BEM VINDOS AO BLOG DO PSDB DE SANTA ROSA!!!! BLOG CRIADO PARA SER O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE A EXECUTIVA MUNICIPAL DO PSDB DE SANTA ROSA E SEUS FILIADOS, DIVULGANDO NOTICIAS POLITICAS REGIONAIS E NACIONAIS.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
DIPLOMAÇÃO DE ALCIDES VICINI.
Na tarde desta segunda-feira (17/12/2012), com início as 15h no Centro
Cívico e Cultural de Santa Rosa, foram diplomados os prefeito, vices,
vereadores e suplentes de vereadores eleitos no pleito de 7 de outubro nas
cidades de Santa Rosa, Porto Mauá e Tuparendi. A solenidade de Diplomação foi
feita pela Juíza Eleitoral da 42ª Zona Eleitoral, Dra. Miroslava do Carmo Mendonça.
Foi diplomado Alcides Vicini (PP) eleito prefeito de Santa Rosa para o
quarto mandato com 42,22% dos votos pela COLIGAÇÃO
MAJORITARIA - PSDB-PP-PSD-PPS-PSB-DEM-PR-PMN-PSC, tendo como VICE-PREFEITO LUIS
ANTONIO BENVEGNÚ – PSB.
Guerino Pedro Pisoni (PTB) foi
reeleito prefeito de Porto Mauá com uma diferença de 425 votos e Olavo Pawlak
(PP) foi reeleito em Tuparendi com 50,60% dos votos válidos. O ato contou com a
presença de várias autoridades das comunidades local e regional.
Ve Ver mais fotos...http://goo.gl/photos/ lxM87M7Uqd …
Editado por: Edison Franco.
sábado, 8 de dezembro de 2012
CORRESPONDENCIA RECEBIDA DO PRESIDENTE ESTADUAL DO PSDB/RS.
Prezado (a)
amigo (a),
Ao
cumprimentá-lo cordialmente, queremos agradecer o seu empenho e apoio durante a
eleição municipal. O PSDB/RS elegeu 20 prefeitos e 251 vereadores no Estado.
Recebeu 470.202 votos para candidatos a Prefeito, quase dobrando o desempenho
de 2008. Vamos governar três prefeituras dentre as 10 maiores cidades do Estado
(Pelotas, Viamão e São Leopoldo).
Com este cenário
queremos continuar profissionalizando o planejamento e a execução das atividades
partidárias, e novamente contamos com a sua colaboração e participação nas
mesmas para o atingimento do proposto.
COORDENADORIAS
Chegou a hora de
reorganizar as Coordenadorias Regionais do PSDB/RS. Queremos profissionalizar o
planejamento das atividades partidárias, aproximando ainda mais a Executiva
Estadual com os coordenadores e os municípios. Para tanto, solicitamos a sua
colaboração na organização e escolha de coordenadores na sua região, atendendo
aos seguintes critérios:
- Liderança, boa
reputação, capacidade de comunicação e aglutinação;
- Relacionamento
com lideranças e representantes da sociedade na região;
-
Disponibilidade de tempo para cumprir metas;
-
Disponibilidade (ou capacidade de captação) de recursos para o exercício da Atividade;
- Competência
executiva e operacional para planejar;
A eleição das coordenadorias deverá ser realizada,
em cada região, até o dia 20 de dezembro de 2012 e ter o edital enviado à
Secretaria Estadual do Partido com antecedência mínima de dez dias da data aprazada.
Terão direito ao
voto nas eleições para Diretório das Coordenadorias Regionais:
A – Diretoria
atual da Coordenadoria: Coordenador; Vice-coordenador; Secretário e Secretário Adjunto;
B – Prefeitos;
C –
Vice-prefeitos;
D – Vereadores;
E – Presidente do
Diretório Municipal mais um delegado eleito para tal fim;
F – Presidente
da Comissão Provisória Municipal;
G – Deputados
Estaduais e Federais com domicílio eleitoral na região;
H– Um
representante do ITV Regional, do PSDB Mulher Regional e da JPSDB Regional
(escolhidos entre aqueles onde estiverem regularmente constituídos);
I – Membros do
Diretório Estadual (titulares e suplentes) que possuem domicilio eleitoral na
região.
Contamos com seu
engajamento e participação. Faça sua parte, você é o PSDB!
Atenciosamente, Nelson
Marchezan Júnior - Presidente Estadual do PSDB/RS-Deputado federal.
Editado por: Edison Franco.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
O ARTIGO DE LUCIANA GENRO
EXIGIR O FIM DE TODAS AS QUADRILHAS POLÍTICAS
Junto com Heloísa Helena, Babá e João Fontes,
fui expulsa do PT por votar contra a Reforma da Previdência – a mesma que foi
objeto da compra de votos através do mensalão. Quem comandou a nossa expulsão
foi José Dirceu e quem executou foi Delúbio Soares, com a anuência de José
Genoíno.
Conheço muito de perto todo este
episódio da história brasileira. Condenados
por corrupção ativa e formação de quadrilha, agora querem se passar por
vítimas, como se fossem perseguidos políticos ou condenados sem provas. Nada
mais falso. Estão sendo condenados por crimes de corrupção, por “comprar”
parlamentares da direita, por desviar verba publica e uma série de condutas que
tem como maior vítima o povo brasileiro.
O voto do Min. Joaquim Barbosa
cumpriu importante papel para sepultar falácias, na medida em que nada
constrange mais do que a apresentação dos fatos concretos que provam que toda a
articulação era promovida pelo então Ministro Chefe da Casa Civil.
Ou alguém duvida que José Dirceu tivesse
o completo “domínio dos fatos”?
Se o Supremo não fosse composto
por uma maioria de Ministros nomeada por
Lula e Dilma a suspeita de um perseguição política até poderia ser
legítima. Mas não é o caso. 8 dos 11 Ministros que iniciaram o julgamento foram
indicados por eles.
Seria então um complô dos
Ministros do STF, nomeados pelo PT contra o próprio PT, que instigados pela
mídia anti-petista julgam e condenam sem provas pessoas inocentes?
Alegação
risível e patética que só serve para o PT tentar justificar o fato de que estes
dirigentes condenados seguem filiados, e no caso de José Dirceu, ainda com
considerável poder político no partido.
O falso discurso de defesa das garantias
constitucionais também não cabe aqui.
(...) Acontece que a impunidade
de uns não justifica a impunidade de outros. É preciso que este sistema
político podre seja julgado e condenado. Para isso, seus beneficiários – sejam os
operadores práticos, sejam os mentores – terão que ir ao banco dos réus. José
Dirceu não é o único que merece estar lá. Mas que ele merece, não tenho
dúvidas.
É claro que a condenação de José
Dirceu não significa que agora a impunidade de corruptos e corruptores vai
acabar.Ao contrário. Condena-se um, mas o balcão de negócios da política
FHC-Lula-Dilma continua o mesmo. Ele é fundamental para o gerenciamento dos
negócios capitalistas.
Por isso, aos que não aceitam
fazer coro com a direita, mas que também não querem conviver com a corrupção
como um método aceitável para governar – consequência da escolha feita pelo PT
que sucumbiu ao regime – resta construir uma alternativa política. O PT fez
história, mas sua veia de esquerda tenta alimentar-se de um passado que não
mais voltará. E hora de olhar para frente e construir o futuro. Luciana Genro é
advogada, ex-deputada federal do PSOL.
Fonte: Políbio Braga - Porto
Alegre, 19 de novembro de 2012.
Editado por: Edison Franco.
domingo, 18 de novembro de 2012
O VEREADOR
CÂMARA DE VEREADORES DE SANTA ROSA RS.
ORIGEM DA PALAVRA
A palavra "Vereador"
vem do verbo latim verear, que significa "zelar pelo sossego e
bem-estar dos munícipes" "sentinela ou guardião da comunidade" também
significa "membro da Câmara Municipal que legisla - edil" e a palavra
LEGISLAR? É
elaborar, estudar, discutir e votar projetos de lei para o Município. O
Vereador tem que ouvir pessoas e entidades envolvidas no assunto, para que
possa apresentar
emendas e projetos e votar com consciência.
O Vereador
deve ter uma postura correta, sem desvios, no atuar do seu mandato, atenção aos
eleitores, nos pleitos coletivos e individuais, dedicação ao trabalho
legislativo, apresentar propostas e projetos de lei e requerimentos em
beneficio da comunidade. Fiscalizar os
atos do Prefeito, julgar o Prefeito e Vereadores em determinadas infrações. Ser
um verdadeiro por voz da sua cidade junto às autoridades competentes, não serem
omissos.
Muito se fala nas campanhas eleitorais,
aonde candidatos vêm prometendo o que, em tese, não poderão cumprir por total
falta de amparo legal. Falam o que querem e o povo gosta de ouvir, praticando,
por obviedade uma fraude eleitoral (promessas impossíveis de serem cumpridas).
ATRIBUIÇÕES
Os Vereadores têm quatro funções
principais:
v FUNÇÃO LEGISLATIVA: consiste em
elaborar as leis que são de competência do Município, discutir e votar os
projetos que serão transformados em Leis buscando organizar a vida da
comunidade.
v FUNÇÃO FISCALIZADORA: O Vereador tem o
poder e o dever de fiscalizar a administração, cuidar da aplicação dos
recursos, a observância do orçamento. Também fiscaliza através do pedido de
informações.
v FUNÇÃO DE ASSESSORAMENTO AO EXECUTIVO: Esta
função é aplicada as atividades parlamentares de apoio e de discussão das
políticas públicas a serem implantadas por programas governamentais viam plano
plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual (poder de
emendar, participação da sociedade e a realização de audiências públicas).
v FUNÇÃO JULGADORA: A Câmara tem a função
de apreciação das contas públicas dos administradores e da apuração de
infrações político-administrativas por parte do Prefeito e dos Vereadores.
REMUNERAÇÃO
ü A
Constituição Federal de 1988 outorga competência a própria Câmara Municipal
para fixar o subsídio de seus vereadores. A remuneração dos Vereadores é fixada
pela Câmara Municipal, ao final de cada legislatura, para ter vigência na
subsequente. O “valor” da remuneração deve ser estipulado e divulgado antes das
eleições para evitar que os vereadores eleitos votem em causa própria.
ü O
mandato não pode ser gratuito e a fixação de remuneração deve obedecer aos
limites da Constituição. O subsídio não pode ser vinculado à receita de
impostos e a despesa com vereadores não pode ultrapassar 5% da receita do
município. (Art. 29, VII da Constituição Federal).
ü -
não pode ser superior à do Prefeito, que é o teto para a remuneração dos
servidores públicos municipal.
ü -
está sujeita aos tributos que incidem sobre todos os contribuintes (Imposto de
renda, IPTU, etc.) Fonte: site www.jurisway.org.br
COMPOSIÇÃO PARA O PRÓXIMO MANDATO – 2013 / 2016.
NOME VEREADOR
|
PARTIDO
|
VOTOS
|
1) OSORIO ANTUNES DOS SANTOS
|
PDT
|
2539
|
2) LIRES ZIMMERMANN FUHR
|
PP
|
2162
|
3) MIRO JESSE
|
PPS
|
1788
|
4) NELCI
DANI
|
PP
|
1439
|
5) DOUGLAS CALIXTO
|
PP
|
1250
|
6) FERNANDO OSCAR CLASSMANN
|
PTB
|
1152
|
7) CARLOS MARINO MARTINS
|
PP
|
1137
|
8) KARINA WAHHAB KUCHARSKI
|
PT
|
1068
|
9) NERCI RUFINO DA COSTA
|
PTB
|
1034
|
10) CLAUDIO SCHMIDT
|
PMDB
|
1029
|
11) PAULO ROBERTO DOS SANTOS
|
PPS
|
998
|
12) GILBERTO DELL VALLE
|
PT
|
994
|
13) DADO SILVA
|
PT
|
931
|
14) SONIA FATIMA DE CONTI
|
PC do B
|
914
|
15) VALDEMAR FERREIRA FONSECA
|
PMDB
|
683
|
Editado por: Edison Franco.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
AÉCIO NEVES
AÉCIO DEFENDE FORTALECIMENTO DA RELAÇÃO DO PSDB COM MOVIMENTOS SOCIAIS
O senador Aécio Neves (PSDB-MG)
afirmou que o PSDB precisa intensificar sua relação com os movimentos sociais.
Segundo o parlamentar, o partido é a melhor opção para uma sociedade que almeja
um projeto alternativo de política.
“Eu defendo que o PSDB ouse.
Dialogue com os movimentos sociais, com a sociedade, com os movimentos
sindicais e as entidades estudantis. O PSDB tem autoridade para dialogar com
estes setores e, a partir da renovação do seu programa partidário,
apresentar-se com uma identidade mais próxima da população brasileira.
Claramente, milhões de brasileiros desejam um projeto alternativo ao que está
aí. Por isso, disse não nas urnas aos candidatos que significavam a submissão
aos interesses de um projeto de poder que está em curso no Brasil”.
Fonte: Brasília - 14/ 11/ 2012. http://www.psdb.org.br
Editado por: Edison Franco.
MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE BLOQUEIO DE BENS DE LULA
O Ministério Público Federal (MPF) de
Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a
quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro
intento de promoção pessoal.
O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres
públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou
indevidamente.
A ação interposta pelo MPF
refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio
pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a
reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de
Lula.
A missiva avisava os reformados
que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então
desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a
juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o
desconto das parcelas sendo feito diretamente nas reformas.
Até aí não haveria problema, não fossem
dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco
privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo,
conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários
meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por
ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse
tipo de aviso.
Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro
da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente
acusado na ação, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro
político e que a ação do presidente da República favoreceu a extrema rapidez
com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as
normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a ação foi
distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF. - Fonte: CMJORNAL
Editado por: Edison Franco.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
MENSALÃO: VAI SE FECHANDO O CERCO EM TORNO DE LULA.
PSDB e PPS pediram nesta terça-feira (6) à
PGR (Procuradoria Geral da República) a abertura de inquérito para investigar
se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve participação no esquema do
mensalão. Os dois partidos afirmam, na representação protocolada nesta
terça-feira (6) na PGR, que as recentes revelações do publicitário Marcos
Valério, apontado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como operador do
mensalão, justificam a abertura de uma nova ação penal que tenha Lula como
foco.
"À época dos fatos, existia
uma íntima ligação política e pessoal entre o representado e o ex-ministro da
Casa Civil, José Dirceu, entendido como o chefe da quadrilha pelo STF. Nesta
perspectiva, indaga-se: a teoria do domínio do fato, que foi utilizada para a
condenação de José Dirceu, não poderia ser aplicada - e com muito mais razão -
ao chefe do próprio José Dirceu?", questiona a oposição.
Na representação, os dois
partidos citam reportagens da revista Veja em que Valério teria afirmado que
Lula seria o chefe do esquema criminoso e que o publicitário teria pago
propina, a pedido do PT, para silenciar pessoas ligadas ao assassinato do
prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002.
PSDB e PPS também citam memorial encaminhado pelo advogado de Valério
ao STF, Marcelo Leonardo, em que afirma que o "mero operador do
intermediário seja a pessoa púnica de forma mais severa nesta ação penal, ao
lado do tratamento brando que se pretende dar aos verdadeiros chefes políticos
e interessados diretos no esquema".
A representação é assinada pelo presidente
do PPS, Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR),
além dos senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o
deputado Mendes Thame (PSDB-SP).
Editado por: Edison Franco.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
STF JÁ AVALIA REDUÇÃO DA PENA DE VALÉRIO
MINISTROS DEBATEM NOS BASTIDORES O TAMANHO DA CONTRIBUIÇÃO DO
EMPRESÁRIO ÀS INVESTIGAÇÕES QUE RESULTARAM NAS CONDENAÇÕES DA CORTE.
BRASÍLIA - Os ministros do
Supremo Tribunal Federal já começam a debater uma possível redução da pena do
empresário Marcos Valério Fernandes de Souza por causa de sua contribuição às
investigações que resultaram na condenação dos acusados de integrar o esquema
de pagamento de parlamentares durante o primeiro mandato do governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além de Valério, que entregou ao
Ministério Público Federal uma lista de beneficiários dos pagamentos do
mensalão, o presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson também
poderá ser beneficiado com redução da pena - foi o político quem trouxe a
público o esquema em 2005.
A pena imposta a Valério pelo
mensalão supera 40 anos pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de
quadrilha, evasão de divisas, corrupção ativa e peculato. Mas o tribunal ainda
não mensurou os efeitos da contribuição dada pelo operador às investigações. Um
integrante do tribunal admite que a Corte pode reduzir "drasticamente"
a pena quando esse assunto for discutido.
A discussão sobre a concessão de
benefícios a Valério iniciada agora pelos ministros do Supremo não tem relação
com o mais recente depoimento do empresário à Procuradoria-Geral da República.
Em setembro, Valério procurou o Ministério Público espontaneamente e, em seu
relato, citou o nome de Lula, do ex-ministro Antônio Palocci e afirmou ainda
que dinheiro do valerioduto foi usado para pagar pessoas que estariam
chantageando o PT em Santo André, após a morte do prefeito Celso Daniel em
2002.
Valério disse no depoimento de
setembro que poderia fazer novas revelações, mas pretende receber em troca sua
inclusão no programa de proteção a testemunhas - algo que poderia livrá-lo da
cadeia, pois ele teria de mudar de nome e passar a viver em um local sigiloso.
O eventual benefício poderá ser discutido no futuro, após a conclusão do
julgamento em andamento no Supremo e a eventual abertura de novo inquérito.
Agora, os ministros avaliam as
contribuições prestadas anteriormente. A lista fornecida por Valério com os
nomes dos beneficiários do esquema foi confirmada pelo ex-tesoureiro do PT
Delúbio Soares - a ele cabia definir a quem o dinheiro que passava pelas
agências de publicidade de Marcos Valério seria entregue.
Sem o rol de nomes, o Ministério
Público Federal teria dificuldades de chegar aos deputados que trocaram por
dinheiro o apoio a reformas de interesse do governo Lula no Congresso.
O mesmo valerá para Jefferson,
condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O tamanho de
sua pena ainda não foi calculado.
Relator do processo, o ministro
Joaquim Barbosa valeu-se das declarações de Jefferson para condenar o ex-chefe
da Casa Civil José Dirceu, formalmente denunciado por formação de quadrilha e corrupção
ativa como mentor do mensalão.
Continuidade. As declarações de
Jefferson fizeram também estancar o esquema. Depois que o presidente do PTB
revelou a existência do mensalão, admitindo inclusive ter recebido dinheiro do
PT, não houve mais liberação de recursos. E as investigações foram iniciadas
pelo Ministério Público Federal.
Essa provável redução das penas
aos dois réus independe da calibragem que os ministros já previam para o final
do julgamento. Ao final do cálculo das penas, adiantam alguns ministros,
especialmente Marco Aurélio Mello, o tribunal discutirá se os crimes foram
cometidos em continuidade, por exemplo. Os ministros podem considerar que
determinadas práticas eram parte de uma só conduta. Para casos como este, a
legislação prevê que as penas não necessariamente somam. O que o tribunal fez
até o momento foi apenas somar as penas.
Aposentadoria. O tribunal retoma
o cálculo das penas na quarta-feira. A expectativa de alguns ministros é que o
julgamento se encerre em quatro sessões. Nesse caso, o presidente do tribunal,
ministro Carlos Ayres Britto, participaria até o final e se aposentaria em
seguida. O presidente do STF completa 70 anos no dia 18 e compulsoriamente
deixará a Corte.
Fonte: Felipe Recondo. O Estado
de S. Paulo. 04 de novembro de 2012 | 21h 54
Editado por: Edison Franco.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A QUADRILHA DO MENSALÃO COMEÇA A SER CONDENADA
MARCOS VALÉRIO: 40 ANOS DE PENA, NO MÍNIMO 7 ANOS EM REGIME FECHADO.
Condenado por formação de
quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
no Supremo Tribunal Federal (STF), o operador do mensalão, Marcos Valério,
ficará preso em regime fechado por pelo menos seis anos e oito meses. Na quarta-feira,
Valério foi sentenciado a um total de 40 anos e um mês de reclusão e ao
pagamento de uma multa de R$ 2,783 milhões.
Editado por: Edison Franco.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
VALERIO DIZ QUE LULA É O PAI DO MENSALAO
ADVOGADO ESPERA REDUZIR PENA DE MARCOS VALÉRIO EM DOIS TERÇOS
Em memorial de defesa apresentado nesta segunda-feira no Supremo
Tribunal Federal (STF), o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, faz
ataques do PT e cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos
protagonistas políticos do mensalão. Leonardo afirma que a base de sustentação
do então governo petista, com o surgimento do escândalo, deslocou o foco para
Valério. No memorial, os nomes de Lula e de Valério aparecem sempre em
maiúsculas.
"A classe política que
compunha a base de sustentação do Governo do Presidente LULA, diante do início das investigações do chamado
“mensalão”, habilidosamente, deslocou o foco da mídia das investigações dos
protagonistas políticos (Presidente LULA, seus Ministros, dirigentes do PT e
partidos da base aliada e deputados federais), para o empresário mineiro MARCOS VALÉRIO, do ramo de
publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma
dimensão que não tinha e não teve nos fatos", afirmou Marcelo Leonardo no
documento.
O
advogado disse também que o réu que não era do mundo político foi transformado
em peça principal do enredo político e jornalístico.
"Quem não era presidente,
ministro, dirigente político, parlamentar, detentor de mandato ou liderança com
poder político, foi transformado em peça principal do enredo político e
jornalístico, cunhando-se na mídia a expressão “VALERIODUTO”, martelada diuturnamente, como forma de
condenar, por antecipação, o mesmo, em franco desrespeito ao princípio
constitucional fundamental da dignidade da pessoa humana", afirmou a
defesa.
Leonardo também inclui Lula na
relação dos interessados no suporte político "comprado" e diz que o
PT é o "verdadeiro intermediário do mensalão". Ele disse também que é
injusto Valério ter a pena mais dura, tratamento que, segundo ele, não foi dado
aos verdadeiros chefes políticos. O advogado afirma que o procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, limitou-se a acusar o ex-ministro José Dirceu como
chefe de quadrilha.
O advogado argumenta para que
sejam consideradas as circunstâncias que se levam em conta na fixação da pena
base, como antecedentes, conduta social, personalidade e comportamento da vítima,
entre outros. Leonardo rebateu conclusão do relator Joaquim Barbosa de que
Valério tem "maus antecedentes", com base em ações penais que o
ex-publicitário responde em outras instâncias. "A mera existência de ações
penais em andamento, todas posteriores aos fatos objeto desta Ação Penal 470
(mensalão), não pode servir de fundamento para consideração de “maus
antecedentes”, com vistas à agravação da pena base", afirmou Leonardo, com
base em decisões anteriores do próprio Supremo.
O advogado quer que seu cliente seja tratado como réu primário, pois
não respondia por nenhum crime na época do escândalo, e afirmou que Valério foi
perseguido por diversos órgãos do governo, como “Polícia Federal, da Receita
Federal e do Ministério Público Federal”.
Para reforçar sua tese da boa
conduta social de Valério, Leonardo cita vários testemunhos, inclusive do padre
Décio Magela de Abreu, pároco de Sete Lagoas (MG). E cita o filho de Valério,
que faleceu de câncer.
Leonardo quer que seja considerado o
papel de réu colaborador de Valério, no momento da dosimetria das penas. A
defesa de Valério espera ver reduzida sua pena final em dois terços do total a
ser estabelecido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Marcelo
Leonardo, no memorial de defesa, argumentou que, por ter, em sua opinião,
atuado como réu colaborador, seu cliente possa ter a pena reduzida. No caso de
réu colaborador, se assim for considerado, a previsão é de redução de dois
terços.
- O Marcos Valério colaborou com
o processo, apresentou relação e listas com nomes de beneficiários. Isso, e
outras medidas, o torna réu colaborador e espero que assim seja entendido pelos
ministros - disse Marcelo Leonardo, mais cedo.
O publicitário já foi condenado por peculato, corrupção ativa,
evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Editado por: Edison Franco.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
ELE ESTÁ PRONTO PARA A CADEIA
O ex-ministro José Dirceu,
condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento
do mensalão, afirmou a aliados no PT que está preparado para a prisão. “Estou
preparado para ser preso”, disse o ex-ministro da Casa Civil do governo Luiz
Inácio Lula da Silva há cerca de uma semana. Os aliados ficaram inicialmente
perplexos com a declaração, mas depois disseram que a frase é típica de Dirceu,
que, apesar do abatimento em razão da condenação, tem demonstrado coragem para
enfrentar a decisão da Justiça.
O STF pretende terminar o
julgamento do mensalão antes do segundo turno, ou seja, até a próxima semana. A
dosimetria das penas será a última ação feita pelos ministros. Além da
condenação por corrupção passiva, Dirceu pode pegar pena pelo crime de formação
de quadrilha, que começou a ser julgado hoje. A depender da metodologia usada
pelos ministros, ele pode pegar de regime semiaberto a mais de 12 anos de
prisão. (Estadão).
Editado por: Edison Franco.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
VITÓRIA SUPREMA SOBRE O MENSALÃO.
A reportagem-bomba da revista
Veja desta semana é, como não poderia deixar de ser, sobre o mensalão.
A capa como pode ver na
reprodução acima, exulta a ação saneadora do Supremo Tribunal Federal (STF) com
a condenação do núcleo central da maior armação golpista contra as instituições
democráticas brasileiras. Afinal, o mensalão tinha por objetivo conseguir o
apoio total do parlamento e, depois, do próprio Judiciário para golpear
mortalmente a democracia e implantar uma República Comunista do tipo cubano, em
que as eleições são meras pantomimas para legitimar a ditadura.
É a versão do comunismo do século
XXI, um monstrengo cuja cabeça ainda permanece incólume e como uma medusa faz
nascerem outras, como se vê agora mesmo em São Paulo, onde um filhote de Lula e
Zé Dirceu pretende comandar a mais importante cidade do Brasil.
Sim, Haddad é uma nova cabeça
desse horripilante monstrengo. É uma nova extensão da ameaça mensaleira que
contamina a cidade de São Paulo.
Será que depois de tudo isso os
cidadãos de São Paulo permitirão que a cidade seja governada pelo PT? Que seja
a sede do Instituto do Mensalão? Ou o
terreno doado pela municipalidade ao PT será anulado?
São coisas que precisam ser
analisadas e levadas ao conhecimento público. Melhor prevenir do que remediar.
A reportagem de Veja da edição
que está nas bancas sugere essa reflexão e aponta para um caminho de legalidade
e de respeito ao que preconiza a Constituição de 1988, erigida através de uma
Assembléia Constituinte à qual o PT foi contra, como foi contra ao Plano Real que
acabou com a inflação; e às privatizações que em boa hora livraram o Brasil de
ser agredido pelos mensaleiros.
O cidadão brasileiro tem,
portanto, o dever moral de defender a Nação brasileira da ação nefasta desses
tarados ideológicos cínicos e ladravazes do dinheiro público. Essa providência
nas democracias se toma nas eleições, uma forma asséptica de promover o
saneamento político e social.
A capa da revista Veja exalta
esse momento importante da história do Brasil. Como nunca antes neste país há
um bom motivo para que o orgulho de ser brasileiro possa afinal se transformar
num estado de espírito permanente.
O julgamento desta primeira fase
do mensalão é um começo que aponta para uma segunda etapa: o mensalão 2.
Editado por: Edison Franco.
sábado, 13 de outubro de 2012
O MITO LULA, A ERA DO FASCISMO NO BRASIL.
O jurista e ex-partidário e político do PT, Dr. Hélio Bicudo, revela
que o programa da Bolsa Família é a MAIOR COMPRA DE VOTOS deste país, assim
como fala sobre os motivos que o levaram a sair do PT e a VOLTA DA CENSURA NO
BRASIL DO PT, ele também fala sobre a luta o que é direita e esquerda no
Brasil...
Ninguém melhor para falar sobre o operário que nunca foi patrão e hoje
é, O CHEFE do maior esquema de corrupção do Brasil...
Este vídeo tem que ser visto e
compartilhado por todos os BRASILEIROS DE BEM, que lutam e trabalham para
sobreviver em um país onde o crime compensa e o FASCISMO É FASCINANTE QUE DEIXA
GENTE IGNORANTE FASCINADA...
ASSISTA, COMPARTILHE-O E
REVOLTE-SE, POIS O BRASIL AGRADECERÁ IMENSAMENTE QUANDO NOS LIVRARMOS DESTA
QUADRILHA QUE ESTÁ NO PODER.
Editado por: Edison Franco.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
STF CONDENA POR CORRUPÇÃO ATIVA JOSÉ DIRCEU, GENOÍNO E DELUBIO.
O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu foi condenado por
crime de corrupção ativa pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, por 8 a 2,
nesta quarta-feira — 34º dia do julgamento da ação penal do mensalão.
Os votos dos ministros Celso de
Mello (decano) e Ayres Britto (presidente) somaram-se aos já proferidos por
Joaquim Barbosa (relator), Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e
Marco Aurélio. Empresário Marcos Valério e seus sócios são também condenados
Acentuou que o esquema do
mensalão mobilizou R$ 153 milhões, e que a figura de Marcos Valério aparece
sempre, no decorrer do processo. “Marcos Valério estava em todo lugar, ele
tinha um instinto apuradíssimo de prospecção de dinheiro”, comentou.
“Outra nota solta é que não há mais dúvida de que a denúncia se estruturou em
torno de práticas delituosas oriundas de núcleos imbricados (político,
financeiro e publicitário)”, destacou Ayres Britto. Segundo ele, o Ministério
Público e o relator “nos colocaram em posição cômoda”, havendo, no caso,
“provas robustas indiciárias que iluminam as provas diretas”.
Quanto a José Dirceu, o presidente do STF sublinhou estar provado
nos autos que “ele era de fato o primeiro-ministro do governo instalado em
2003”. Citou trechos do depoimento do ex-chefe da Casa Civil constante dos
autos para assentar que “ele deixa claro que tudo passava pelas mãos dele”.
Editado por: Edison Franco.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
ALCIDES VICINI (PP) REASSUME PREFEITURA DE SANTA ROSA
A COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA – PP - PSB – PSDB –
PPS – PSD – DEM – PR –PMN – PSC- retorna à prefeitura de Santa Rosa,
no Noroeste do Estado do RS.
ALCIDES VICINI, QUE FARÁ SUA QUARTA GESTÃO, VENCEU O ATUAL PREFEITO
ORLANDO DESCONSI (PT) E ALBERTO TOMASI (PMDB), COM 42,22% DOS VOTOS VÁLIDOS.
Ao final da apuração, Vicini diz
que este resultado é a resposta da população em uma vontade já manifestada
antes da campanha: “Fui invocado pelas pessoas para voltar a concorrer pela
prefeitura depois de três mandatos anteriores, e o resultado da eleição
comprovou esta vontade”. O segundo colocado, Orlando Desconsi, teve 40,87% dos
votos válidos e Alberto Tomasi 16,91%. A abstenção foi de 14,87%.
Alcides Vicini vai para o quarto
mandato. Atuou como prefeito em Santa Rosa na gestão de 1989 a 1992 e em outras
duas gestões consecutivas, de 2001 a 2008. Esta foi à sétima eleição em que ele
foi candidato, já que concorreu uma vez como vice-prefeito, três vezes como
prefeito e duas vezes como deputado estadual.
COMO VICE-PREFEITO, ASSUME O MÉDICO LUÍS ANTÔNIO BENVEGNÚ (PSB).
NA CÂMARA DE VEREADORES, VICINI TERÁ SEIS VEREADORES NA SITUAÇÃO, DE 15
CADEIRAS.
OSÓRIO PDT- LIRES PP – MIRO PPS – DANI PP - DOUGLAS CALIXTO PP -
FERNANDO CLASSMANN PTB - MARINO MARTINS
PP - KARINA KUCHARSKI PT - NERCI RUFINO PTB - CLAUDIO SCHMIDT PMDB - PAULINHO
PPS - DELL VALLE PT - DADO SILVA PT – SONIA DE CONTI PC DO B – FONSECA PMDB.
Vicini ressalta que sua primeira
ação como prefeito será buscar a união entre os partidos políticos, para assim,
lutar pelo desenvolvimento de Santa Rosa: "precisamos pensar na nossa
população, e quais são suas necessidades".
Editado por: Edison Franco.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
ENTREVISTA COM CARLOS NASI Nº 45.999.
Conforme e-mail abaixo transcrito,
inicio hoje a publicação da entrevista enviada aos candidatos a vereadores pelo
PSDB de Santa Rosa em data de 23 de agosto de 2012 – 07 h 37 min.
Prezado amigo candidato a vereador
pelo PSDB.
Em anexo, estou remetendo-lhe 4
perguntas como parte de uma entrevista que pretendo colocar no blog com os
dados do candidato, nome, idade, número e foto do santinho. A ordem de
colocação será pela ordem que receber as resposta, conforme data do e-mail.
O quarto candidato a responder o questionário foi CARLOS
NASI idade de 51 anos que concorre
com o número 45.999.
1. QUAIS OS PROJETOS MAIS IMPORTANTES DE SEU PROGRAMA
DE GOVERNO PARA SANTA ROSA.
CARLOS NASI. Nº 45.999. – (A) A imediata construção
de um terminal de ônibus e passageiros no centro. (B) Criar mais vagas nas
escolas de educação Infantil (creches) para crianças de 0 a 6 anos. (C)
Internet gratuita para todos. (D) Criar programas para salvar jovens do crack,
Cocaína e álcool. (E) Reabertura do aeroporto com voos diários e acessíveis.
(F) Asfaltamento das ruas São José, Guaporé, Euclides da Cunha, Ouro Verde e
outros projetos conforme folheto acima.
2. DESTAQUE A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO ESTILO PSDB
DE GOVERNAR.
CARLOS NASI. Nº 45.999. – As eleições municipais se
constituem como oportunidade de colocar a disposição da sociedade a experiência
de gestão do PSDB voltada à realização do desenvolvimento de forma harmoniosa e
a busca do equilíbrio social. O PSDB considera requisito indispensável para
cumprir estes objetivos eleger Prefeitos e Vereadores que combinem capacidade
gerencial com sensibilidade política e social.
3. QUAL SUA ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR O USO DA MÁQUINA
MUNICIPAL CONTRA AS CANDIDATURAS DA OPOSIÇÃO?
CARLOS NASI. Nº 45.999. – Logo, por deter o
controle da máquina do governo e gozar do reconhecimento do público,
compreende-se que os governantes municipais mostram habilidade para atuar como
elemento chave para atrair eleitores. Mostrar ao povo e fazer perceber que não
se fez nada em três anos e agora se faz com pouca qualidade. Fiscalizar os atos
dos candidatos que usam a maquina publica
4. A VITÓRIA DO PSDB NAS ELEIÇÕES DESTE ANO
SERÁ IMPORTANTE PARA ASSEGURAR UM EQUILÍBRIO MAIOR ENTRE AS FORÇAS POLÍTICAS DO
PAÍS, DIANTE DO PROJETO HEGEMÔNICO DO PT?
CARLOS NASI. Nº 45.999. – Sim, será um avanço na
qualidade de candidaturas. Com José Serra “preso” às obrigações de candidato a
prefeito em São Paulo, o PSDB faz Aécio Neves rodar o país como futuro
candidato a presidência do Brasil.
A deselegante troca da
ministra da Cultura em razão da disputa eleitoral em São Paulo e a publicação
de uma nota oficial da Presidência da República em resposta a críticas feitas
ao PT por um adversário, o ex-presidente FHC, não deixam mais qualquer dúvida
quanto à irremediável mistura entre o público e o partidário. É a prevalência
das causas de um partido (PT) sobre os interesses de Estado. A
condenação dos políticos de partidos aliados ao ex-presidente Lula por envolvimento
no mensalão confirmou a existência da compra de votos no Congresso e derrubou
de uma vez por todas a tese de caixa dois comprovando o maior escândalo de
corrupção no País patrocinado pelo governo do PT.
Editado por:Edison Franco.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
CABO DE GUERRA - POLÍBIO BRAGA
A HISTÓRIA COMPLETA DA SABOTAGEM PROTAGONIZADA PELO GOVERNO LULA E PELO
PT DO RIO GRANDE DO SUL. CAPÍTULO 17
Rejeitado o pedido de impeachment
pelo plenário da Assembléia Legislativa e livre das acusações que deram origem
à CPI do DETRAN, ambos orquestrados durante o ano de 2008, o segundo ano de
Governo do PSDB, a Governadora Yeda Crusius desencadeou uma ambiciosa agenda
positiva para iniciar com pé direito 2009, o seu terceiro ano de Governo.
Foi o que levou o Piratini a
protocolar na Assembléia Legislativa, no dia 10 de novembro de 2008, o projeto
Duplica RS, com pedido de regime de urgência, o que permitiria abrir 2009 com o
Rio Grande do Sul transformado num canteiro de obras.
A ideia foi duplicar a malha
viária estadual, mas o vetor do projeto era limpar um passivo deixado pelo
Governo Olívio Dutra com as concessionárias dos sete polos rodoviários,
calculado em R$ 1,3 bilhão, reduzir em 30% as tarifas de pedágios e assegurar
investimentos privados de R$ 1,3 bilhão, sem contar R$ 3 bilhões do próprio
Tesouro do Estado.
Reunido no Centro Administrativo
com os líderes da base aliada para pedir apoio ao projeto, o Secretário de Infraestrutura
e Logística, Daniel Andrade, forneceu a chave para o novo imbróglio em que o
governo federal e o PT iriam meter o governo estadual:
- O DUPLICA
RS, SOZINHO, REELEGERÁ O PROJETO YEDA CRUSIUS.
Não foi apenas o Secretário quem
percebeu o enorme potencial das obras.
Na mesma semana, em Brasília, o
líder do governo Lula, o Deputado gaúcho Henrique Fontana, do PT, foi flagrado nos
corredores da Câmara, numa conversa pouco republicana com os Deputados Gilmar
Sossela, PDT, Marisa Formulo e Dionilso Marcon, ambos do PT, ao final da qual
avisou em altos brados, usando o linguajar rasteiro que já é a marca registrada
dos petistas quando perdem as estribeiras:
- Essa mulher não pode emplacar
essas estradas. Vamos fuder com ela.
Os líderes do PT perceberam
claramente que o modelo de governo tucano dando certo, o PSDB não sairia mais
do Piratini, replicando no Estado o que acontece há mais de 10 anos em São
Paulo e em Minas Gerais.
Para os petistas gaúchos, a
discussão também era ideológica, porque desde o Governo Britto, os líderes do
Partido rejeitaram totalmente as teses da privatização e mesmo das concessões
públicas, tidas como pedras de toque do neoliberalismo implementado a partir
daquilo que a esquerda global chama de Consenso de Washington ou “todas as
riquezas somente para os ricos”, justamente o oposto das posições estatizantes
que o PT defendia como forma de garantir a propriedade do povo sobre suas
próprias riquezas, no caso o socialismo real ou comunismo. Ao usar este mantra
com vigor retórico inédito, o PT conseguiu demonizar o Governador Antônio
Britto, derrotado na tentativa de reeleição pelo ex-prefeito Olívio Dutra nas
eleições de 1998, usando e abusando de um slogan que fez sucesso na época:
- Brito é o pedágio e Olívio é o
caminho.
A história seguinte demonstrou
que o discurso foi um grosseiro embuste e provocou prejuízos terríveis para o
povo do Rio Grande do Sul, porque ao programar as promessas de campanha e impor
um tarifaço ao contrário, portanto a redução dos valores dos pedágios por
decreto, desrespeitando os contratos, o Governador Olívio Dutra conduziu as
concessionárias a acumular R$ 1,3 bilhão de perdas decorrentes dos
desequilíbrios financeiros decorrentes da ação tresloucada do Piratini. O valor
foi calculado e reconhecido pelo DAER, mas Olívio Dutra e depois o Governador
Germano Rigotto e Yeda Crusius, não pagaram a indenização, embora tenham
agendado claramente as datas dos pagamentos.
Yeda Crusius, da mesma forma que
antes o Governador Antônio Brito, não entendeu completamente seus deveres
perante a opinião pública, que é a de informá-la a respeito do que estavam
fazendo. Curiosamente, foram os dois únicos jornalistas que ocuparam o Palácio
Piratini, caso não se leve em conta a dupla função de Advogado e Jornalista
exercida pelo Pai da República Rio-grandense, o mitológico Júlio de Castilhos.
As mudanças implementadas por esses dois Governadores – Yeda e Brito –
gerariam, como geraram, enormes resistências, criando inimigos, batendo de
frente com interesses poderosos, desde funcionários até empresários acostumados
a tutelar o Piratini. O beneficiário das mudanças, contudo, o cidadão comum,
único aliado com que os Governos podiam contar, precisava saber exatamente o
que estava acontecendo, e isto não ocorreu. Os interesses contrariados
transformaram-se em fortes lobbies, uniram-se à oposição, alcançaram a
Assembléia Legislativa e deste bastião terminaram por alcançar a opinião
pública. Isto nem fez sentido, porque Brito e Yeda fizeram benefícios ao
cidadão.
Somente em 2012, os petistas
gaúchos começaram a vencer suas restrições ideológicas, diante do sucesso do
programa de privatizações federais dos aeroportos de Guarulhos, JK e Cumbica.
Mas em 2008, quando o governo apresentou o seu
projeto à Assembléia, ainda não era este o cenário.
O caso do Duplica RS representou
uma clara ameaça aos interesses eleitorais do PT e o Deputado Henrique Fontana
passou a pressionar o Ministro Alfredo Nascimento e a própria Dilma Rousseff
para implodir o projeto gaúcho.
Ao final de uma reunião com o líder do Governo, a ministra da Casa
Civil, mais tarde Presidente, proclamou a sentença de morte para o Duplica RS:
- Ela não prorrogará os contratos, nem por cima do meu cadáver.
A nomenclatura petista sabia que apenas dois anos depois, em 2010,
ocorreriam eleições para Governador e o PT e o Governo Lula tinha um candidato
que queriam eleger, o Ministro da Justiça, Tarso Genro.
O Ministério dos Transportes seria acionado
pelo Planalto, como foi para sabotar o governo gaúcho.
Não foi difícil para Henrique Fontana,
Tarso Genro e Dilma Rousseff, esta no posto chave de Ministra da Casa Civil,
dobrarem a espinha do Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Por trás de
todos estava à mão forte do Presidente Lula.
A mando do Palácio do Planalto,
foi o Ministro Alfredo Nascimento quem botou pá de cal no Duplica RS.
A cena da conversa decisiva entre
o Ministro dos Transportes e a Governadora, no início da tarde do dia 10 de
dezembro de 2008, foi grotesca. O serviço sujo prestado pelo Senador do
Amazonas não foi reconhecido. Apenas três anos depois, seus aliados
transformaram-se em seus mais ferozes algozes e ele foi apeado do Ministério
dos Transportes em meio a acusações pavorosas de práticas de atos de corrupção.
Os mesmos Henrique Fontana, Tarso Genro
e Dilma Rousseff que o usaram na missão indigna de 2008, promoveram seu expurgo
em 2011.
Quem estava reunido com Yeda Crusius
naquele início de tarde do dia 10 de dezembro de 2008, ficou estupefato com o
desenlace, com a sem cerimônia e a deselegância do Ministro Alfredo Nascimento,
dando por encerradas abruptamente as negociações entre o Governo Federal e do
Estado em torno do Duplica RS.
A conversa final ocorreu no transcurso de
uma reunião no gabinete da Governadora no Palácio Piratini. Ali estavam os
Secretários Daniel Andrade, Ricardo Englert e Mateus Bandeira, além do Diretor
Geral do DAER, Vicente Brito.
Yeda Crusius lembra os detalhes da
desrespeitosa conversa iniciada pelo Ministro.
O Ajudante de Ordens interrompeu a reunião
para informar que o Ministro Alfredo Nascimento estava no telefone e queria
falar com ela.
- Então me passa o celular.
- Ele está no fixo.
-
Então bota ele no viva voz.
O Ministro cumprimentou Yeda Crusius
secamente. A partir daí, cada um dos dois interlocutores disse apenas uma
frase:
- Governadora, a senhora tem um número de
fax para que eu possa encaminhar-lhe uma carta que acabei de escrever?
- Vou passar-lhe meu secretário. Ele
fornecerá o número. Passe bem, Ministro.
Foi o fim do Duplica RS e o fim do
Programa Estadual de Concessões Rodoviárias que foi criado pelo Governador Antônio
Brito em 1998.
O fax enviado pelo Ministro dos
Transportes tinha apenas três laudas. O fulcro do documento, foi o veto total à
inclusão dos 2 mil quilômetros de estradas federais ao conjunto de 4.300
quilômetros do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias que o Governo do
Estado queria prorrogar por 15 anos. Sem a anuência do Ministério dos
Transportes, perdia sentido o debate sobre o Duplica RS na Assembléia
Legislativa.
Antes disto, no dia 25 de
novembro de 2008, o próprio Ministro da Justiça, Tarso Genro, sem conseguir se contiver
na determinação de sabotar o governo tucano gaúcho, determinou ao Departamento
de Defesa do Consumidor a avaliação do Duplica RS.
O Ministro da Justiça alegou
cinicamente que estava preocupado com os interesses dos consumidores.
Foi caso único no Governo Lula.
O que não perceberam Alfredo Nascimento,
Lula, Dilma Rousseff, Tarso Genro e Henrique Fontana, foi que o veto também
abriu brecha para a entrega de todos os sete polos rodoviários para o DNIT, um
golpe de mestre que surpreendeu totalmente o Governo Federal apenas nove meses
depois, no dia 8 de julho de 2009.
Numa das entrevistas que concedeu naquele
dia aos jornais gaúchos, a Governadora Yeda Crusius resolveu saborear aquela
pequena vitória e debochou do Ministro Alfredo Nascimento:
- O
Ministro enjeitou o filho. Pois agora, ele que o embale.
Surpreendido pela decisão do
Governo do Rio Grande do Sul, o Governo Lula estrilou e avisou que não
receberia de volta os 2.000 quilômetros de estradas federais, entregues junto
com os 2.300 quilômetros de estradas estaduais, formando os sete polos
rodoviários criados pelo Governo Britto.
Acontece que o ato foi
juridicamente perfeito. As tentativas de anulação da decisão de Yeda Crusius
foram protocoladas pelo DNIT em todas as instâncias do Judiciário, mas
resultaram fulminadas. As ações transitaram em julgado, com derrotas sucessivas
de Brasília.
O governo tucano acabou com o
Programa Estadual de Concessões Rodoviárias criado em 1998. Só um acordo entre
os Governos Federal e Estadual poderia desatar o nó, caso o DNIT teimasse em
não assumir todos os sete polos pedagiados, o que não aconteceu até o final do
Governo Yeda Crusius.
O Programa começou em 1998,
quando o Governo do Rio Grande do Sul pedagiou 15% da sua malha rodoviária
asfaltada.
Foi um modelo medíocre desde o
início, porque o Governador Antônio Brito submeteu-se às pressões das
empreiteiras locais e resolveu privilegiá-las, mesmo conhecendo seu
reduzidíssimo poder de fogo. Enquanto Estados como Paraná e São Paulo chamaram
os grandes players brasileiros e utilizaram o limite dos prazos de concessões
estabelecido pela da lei federal editada pelo Governo FHC, assinando contratos
de 25 e 20 anos, o Rio Grande do Sul criou reserva de mercado para os pequenos
empreendedores locais e firmou contratos de 15 anos – todos prorrogáveis por
igual período.
Grandes empreiteiras
instalaram-se nas praças de pedágios de São Paulo e do Paraná, atraindo pelo
seu porte um portfólio enorme de financiadores estrangeiros, através de bancos
com os quais já trabalhavam. Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e
Queiroz Galvão, as mais conhecidas, chamaram seus bancos alemães, ingleses e
americanos para alavancarem grandes somas de dinheiro de longo prazo. O
objetivo das concessões foi fazer manutenção e melhoria estrutural das
estradas, para suportar o aumento geométrico de veículos nas rodovias.
No Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo e Países como Itália, França, EUA e Inglaterra, onde tudo começou na
década de 80, as concessionárias receberam as melhores estradas, o que costuma
corresponder a um máximo de 20% de toda a malha, porque é este o nível capaz de
permitir retorno viável para os empreendedores privados, através da cobrança de
pedágios economicamente suportáveis para o consumidor. No caso gaúcho, foram
15%, transformados em sete polos rodoviários, integrados também por rodovias
federais e estradas de pouca densidade de tráfego.
Não é preciso ser matemático para
perceber que prazos mais longos, permitem exigir investimentos muito maiores
das concessionárias, já que a amortização e os lucros saem do fôlego mais
folgado conseguido pelo empreendedor privado. Ao final do seu contrato, o
Paraná terá 2 mil quilômetros de estradas concedidas duplicadas, enquanto que
no Rio Grande do Sul isto não ocorreu sequer com um único quilômetro.
Por que a concessão de rodovias?
A verdade é que os Estados perderam a capacidade de manter e construir sistemas
rodoviários adequados às necessidades atuais. Aquelas condições que permitiram
ao setor público investir pesadamente nas décadas de 60 e 70, sumiram
completamente depois que os caminhões dobraram de capacidade e os veículos em
geral multiplicaram-se geometricamente. O pedagiamento surgiu para que o
usuário pague para ter uma condição de rodovia que o Estado não consegue mais
manter.
Na prática mundial, os pedágios
foram criados para garantir retorno aos investimentos privados nas estradas.
O Rio Grande do Sul, que tinha
optado apenas pela manutenção dos 4.300 quilômetros de estradas pedagiadas, não
precisou de tanto dinheiro, mas condenou ao atraso as suas melhores rodovias
estaduais. As empreiteiras locais engordaram o caixa durante todo o contrato.
Mesmo antes de assumir, a
Governadora Yeda Crusius já tinha pensado em mudar o modelo para garantir
dinheiro novo para dobrar a malha viária estadual, mas, além disto, precisava
resolver uma dívida reconhecida de R$ 1,2 bilhão contraída com as
concessionárias de estradas estaduais pedagiadas, herança maldita que recebeu
dos Governos Olívio Dutra, PT, e Germano Rigotto, PMDB, que interferiram na
cláusula contratual de tarifas, produzindo perverso desequilíbrio financeiro
para as empreiteiras. Na época do reconhecimento da dívida por parte do DAER, o
valor equivalia a um mês completo da arrecadação total do ICMS.
A melhor solução não seria aguardar
pelo término dos contratos de concessão, o que somente ocorreria em 2013, mas
repactuar desde já as principais condições.
Yeda Crusius escolheu para pilotar essas mudanças um dos seus mais
brilhantes delfins, no caso o engenheiro que ela nomeou para a novíssima
Secretaria de Infraestrutura e Logística, pasta criada com a junção das
Secretarias do Transporte e de Minas e Energia.
Enquanto no Rio Grande do Sul o
Governador Antônio Britto sujeitou-se às pressões
O engenheiro Daniel Andrade dominava o tema como poucos administradores
privados e públicos do Rio Grande do Sul, porque acompanhou o início de tudo,
como Executivo da Odebrecht na CCR, a maior empresa da área de concessões
rodoviárias no Brasil. Da sede de São Paulo, ele acompanhou cada passo dos
processos de concessões rodoviárias no Estado, no Paraná e no Rio Grande do
Sul. Naquela época já tinha percebido que o modelo gaúcho era muito inferior
aos modelos do Paraná e de São Paulo, que foram mais ousados e com muito mais
exigências, mas que inviabilizaram a participação de empresas locais na
liderança de qualquer consórcio.
das empreiteiras locais,
aceitando um modelo medíocre, apenas de manutenção de estradas, no Paraná e em
São Paulo os Governadores Jayme Lerner e Mário Covas decidiram ir além e
garantir investimentos em novas obras viárias.
É exemplar do espírito da época,
esta didática e decidida conversa que teve na ocasião o Governador Jaime Lerner
com empreiteiros paranaenses, na sede local do Sicepot do Paraná:
- Eu quero construir um anel
pegando os principais eixos rodoviários do Paraná, tendo como vértice o porto
de Paranaguá. Quero duplicar dois mil quilômetros. Isto não é para o bico de
vocês. Assim, chamem quem tem bala na agulha, formem consórcios com as empresas
locais e toquem adiante. Serão muitos milhões de novos investimentos nesse
negócio.
Aquilo que acompanhou e viu de
melhor em 1998 em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul, o engenheiro
Daniel Andrade tentou emplacar no projeto Duplica RS, desta feita como Secretário
de Infraestrutura e Logística do Estado.
Em 2008 ele não tinha mais os 37
anos do início do programa de concessões rodoviárias promovido pelo Governo
FHC, mas pensava da mesma forma. Só que desta vez estava em condições de
decidir em nome do Governo do Estado. Em suas mãos estava a Secretaria mais
vistosa, só um ponto atrás da Secretaria da Fazenda, pelo menos enquanto esteve
ali o economista Aod Cunha, a mais brilhante cabeça que Yeda Crusius conseguiu
levar para a administração tucana do Rio Grande do Sul.
A aproximação do engenheiro
Daniel Andrade com o PSDB ganhou corpo em 2005, no momento em que Yeda Crusius
resolveu mobilizar seu gabinete de Deputada Federal para se eleger Presidente
do Partido no Estado. Antes disto, ele tinha ajudado a criar e era Presidente
de uma entidade estranha e nova, a Associação da Classe Média, ACLAME. Yeda
levou-o para apresentar a Aclame para os Governadores Aécio Neves, de Minas, e
Tasso Jereissati, do Ceará.
Mais tarde, 2006, quando começou
a campanha eleitoral que deu a vitória aos tucanos gaúchos contra o PT de
Olívio Dutra, que tentava se eleger de novo para o Piratini, Daniel Andrade
integrou o chamado Grupo Zero, uma espécie daquilo que seria o núcleo duro do
Governo e do qual também fizeram parte os futuros Secretários da Fazenda, Aod
Cunha, e da Justiça, Fernando Schuller, além de Carlos Crusius, na época,
casado com Yeda.
Foi tudo muito diferente do tipo
de política que conheceu durante sua passagem pelo DCE da PUC, 1982, quando se
elegeu Vice-Presidente numa chapa liderada pelo PT, que estreara dois anos
antes como novo Partido no Brasil.
Agora se tratava de governar o
Estado do Rio Grande do Sul.
Ainda na organização do Plano de
Governo, o engenheiro Daniel Andrade tinha exposto e conseguido o apoio da
Governadora para intervir nas áreas de infraestrutura e logística, a sua
especialidade. O Rio Grande do Sul padecia e padece de males aparentemente
incuráveis nas duas áreas. É um das razões pelas quais a economia estadual não
deslancha e perde posições relativas dentro do Brasil.
Fonte: Livro Cabo de Guerra – Políbio
Braga. polibio@polibiobraga.com.br
Editado por: Edison Franco.
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