terça-feira, 29 de novembro de 2011

CONVITE PARA JANTAR DANÇANTE

O Diretório do PSDB Santa Rosa, em conjunto com a Juventude Tucana, convida a todos para o Jantar Dançante Regional, que será realizado no dia 02 de dezembro de 2011, sexta feira próxima, às 20 h no Piquete Osório, cartões disponíveis no valor de R$15,00. Com a presença de Lideranças Tucanas.

Contamos com a sua presença!
Reserve seu cartão pelos fones: 055-9623-2662 (Nasi) 055-9989-5389 (Romeu).

















Editado por: Edison Franco.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"O CIGARRO OU A LIBERDADE"

Prezado leitor. Convido-o a ler o texto "O cigarro ou a liberdade"
publicado hoje em meu site.

O texto trata da lei recém-aprovada pelo Congresso Nacional, que proíbe o fumo em locais fechados, assim como fizemos no Governo de São Paulo. O projeto aprovado contém, no entanto, um sério retrocesso: permite a volta da publicidade de indústrias de cigarro, proibida no fim dos anos 1990, durante o governo Fernando Henrique.
Espero a sua visita e o seu comentário. São Paulo, 28 de novembro de 2011. 
Cordialmente,

José Serra
www.joseserra.com.br
http://www.facebook.com/timeserra45
http://twitter.com/joseserra_


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O FUTURO DO PT

 “NASCIMENTO” DO PT

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.

Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

“CRESCIMENTO” DO PT

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.

O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.Tudo muito chique, conforme o figurino.

“MAIORIDADE” DO PT

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.

PESSOAS HONESTAS E DE PRINCÍPIOS SE AFASTAM DO PT.

A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior.  
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
 Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

QUEM FICOU NO PT?

Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.

Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente. É o triunfo da pelegada.

Fonte: Lucia Hippolito - 22.8.2009 | 18h00m


DIAMANTINA, INTERIOR DE MINAS GERAIS, 1914.
O jovem “Juscelino Kubitschek”, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.
Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.Como Presidente, modernizou o Brasil.
Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos.

LONDRES, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.Tranquilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá à rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como “Tenente-Enfermeira”, e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Hoje ela é a “Rainha Elizabeth II”.

WASHINGTON, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

LONDRES, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia.Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo.Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.A polícia descobre e chama Blair, “que vai sozinho à delegacia buscar o filho”.
Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho

NOVA DÉLHI, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo “EMB-195 da Embraer”, por US$ 10 milhões.

BRASÍLIA, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e,
AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. “DO BRASIL NÃO SERVE”.

BRASÍLIA, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar inglês. “Tenho diploma da vida”, afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que “ler é um hábito chato”.
Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.

BRASÍLIA, 2005
A primeira-dama? (que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer “cidadania italiana” - e consegue. Explica, candidamente, que quer “um futuro melhor para seus filhos”. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?

BRASÍLIA, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa dois, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o “eu não sabia de nada”, e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi “traído”, mas não conta por quem.

BRASÍLIA, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu “filhinho nessa sujeira”???

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos dar ao BRASIL uma nova chance!
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Martin Luther King

Editado por: Edison Franco.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ENCERRA-SE AMANHA (DIA 22) A VOTAÇÃO DO TOP BLOG 2011

O BLOG DO PSDB DE SANTA ROSA, RS, ESTÁ ENTRE OS 30 MELHORES DA CATEGORIA POLÍTICA.

Somos finalistas no prêmio Top Blog! Essa é uma premiação promovida pela Insere Comunicação Web, que reconhece e premia os melhores e mais populares blogs do Brasil por meio de juris populares e acadêmicos. Foram aproximadamente 150 mil inscritos este ano no prêmio.
Por favor, nos ajude a ganhar mais esse reconhecimento!

Aqui ao lado há um botão que o levará a uma página de votação, onde você pode logar com sua conta do Twitter ou fornecer seus endereços de e-mail.



Prêmio Top Blog está em sua terceira edição e neste ano traz o tema Educação Solidária, com o objetivo de incentivar a discussão na blogosfera sobre o tema.

Se ainda não votou no segundo turno, vote logo e peça para seus amigos votarem também. Espalhe para seus endereços de e-mail nossa premiação! Ela vai até o dia 22/11/2011.

Outro número superado, nesta edição de 2011, é o de blogs indexados ao portal. Em 2010, foram 128 mil blogs, agora já somam mais de 150 mil blogs que passaram a ter mais visibilidade com a divulgação no Portal Top blog.

 Segundo José Carlos Leite, diretor do Portal Top Blog, a criação de novas categorias contribuiu para uma melhor qualificação do prêmio. “Agora, com mais categorias, mais blogs tiveram a chance de chegar ao Top 100 e de participar do segundo turno da eleição popular”.
 José Carlos também explicou que o maior desafio do Prêmio Top Blog é chegar a um resultado que represente com fidelidade a blogosfera. “Desde a criação do prêmio optamos pela democracia: é a blogosfera elegendo a blogosfera. Também, temos consciência de que muitos blogs altamente qualificados ficaram de fora deste ranking, até porque muitos nem se inscreveram. No entanto, abrimos caminhos para muitos blogueiros, veteranos e iniciantes, que compartilham juntos experiências e valores. Agradeço a participação e o incentivo de todos os participantes e da Lomadee (empresa parceira) que acreditou e investe conosco no desenvolvimento social e cultural da blogosfera brasileira”, explicouhttp://www.topblog.com.br/2011/

Pode-se votar diretamente no linque abaixo:
Editado por Edison Franco.

domingo, 20 de novembro de 2011

A DEMOCRACIA DA COMPETÊNCIA

No artigo de hoje, "A democracia da competência" Publicado no Estadão em 10/11/2011.Leia mais...
http://www.joseserra.com.br/archives/artigo/a-democracia-da-competencia, publicado no Estadão e reproduzido em meu site, apresento uma proposta para dificultar o desenfreado loteamento político da administração federal.
Convido-o a ler este texto e espero o seu comentário.
Cordialmente,
José Serra

sábado, 19 de novembro de 2011

SAIBA TUDO SOBRE A HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE.


Assine Já ; http://www.movimentogotadagua.com.br/assinatura
NOVO SITE http://avaaz.org/parebelomonte
Pedimos o vosso empenho e ação para evitar mais um desastre ambiental de proporções gigantescas:!!
Faça sua PARTE Podendo evitar que esse Projeto siga adiante...
"Atenção! Se a página de assinaturas não carregar atualize várias vezes a página (apertando F5 ou CTRL+R). Estamos tendo alguns problemas de sobrecarga, mas não podemos perder sua assinatura. Obrigado!"

ELIANE BRUM ENTREVISTA:  Um dos mais respeitados especialistas na área energética do país, o professor da USP Célio Bermann, fala sobre a “caixa preta” do setor controlada por José Sarney, e o jogo pesado e lucrativo que domina a maior obra do PAC. Conta também sua experiência como assessor de Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia.

Se você é aquele tipo de leitor que acha que Belo Monte vai “afetar apenas um punhado de índios”, esta entrevista é para você. Talvez você descubra que a megaobra vai afetar diretamente o seu bolso. Se você é aquele tipo de leitor que acredita que os acontecimentos na Amazônia não lhe dizem respeito, esta entrevista é para você. Para que possa entender que o que acontece lá, repercute aqui – e vice-versa. Se você é aquele tipo de leitor que defende a construção do maior número de usinas hidrelétricas já porque acredita piamente que, se isso não acontecer, vai ficar sem luz em casa para assistir à novela das oito, esta entrevista é para você. Com alguma sorte, você pode perceber que o buraco é mais embaixo e que você tem consumido propaganda subliminar, além de bens de consumo. Se você é aquele tipo de leitor que compreende os impactos socioambientais de uma obra desse porte, mas gostaria de entender melhor o que está em jogo de fato e quais são as alternativas, esta entrevista também é para você.
Como tenho escrito com frequência sobre a megausina hidrelétrica de Belo Monte, por considerar que é uma das questões mais relevantes do país no momento, observo, com atenção, as manifestações dos leitores que comentam neste espaço ou em redes sociais como o Twitter. Anotei as principais dúvidas para incluí-las aqui e assim colaborar com o debate.
Desta vez, propus uma conversa sobre Belo Monte a Célio Bermann, um dos mais respeitados especialistas do país na área energética. Bermann é professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Publicou vários livros, entre eles: “Energia no Brasil: Para quê? Para quem? – Crise e Alternativas para um País Sustentável” (Livraria da Física) e “As Novas Energias no Brasil: Dilemas da Inclusão Social e Programas de Governo” (Fase). Ex-petista, ele participou dos debates da área energética e ambiental para a elaboração do programa de Lula na campanha de 2002 e foi assessor de Dilma Rousseff entre 2003 e 2004, no Ministério de Minas e Energia. Célio Bermann foi também um dos 40 cientistas a se debruçar sobre Belo Monte para construir um painel que, infelizmente, foi ignorado pelo governo federal.
Vale a pena ouvir o professor a qualquer tempo. Mas, especialmente, depois de uma semana dramática como a passada. Na quarta-feira (26/10), o julgamento da ação movida pelo Ministério Público Federal reivindicando que os índios sejam ouvidos sobre a obra, como determina a Constituição, foi interrompida e adiada mais uma vez no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Na mesma quarta-feira, chamado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) para explicar por que não suspendeu as obras de Belo Monte, o Brasil não compareceu, desrespeitando o organismo internacional e exibindo um comportamento mais usual em ditaduras. Em reportagem publicada em 20/10, o Estadão denunciou que, como retaliação por ter sido advertido sobre Belo Monte, o Brasil deixou de pagar sua cota anual como estado-membro. Leia Mais ... Artigo completo em:
ELIANE BRUM Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda(Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007)e O Olho da Rua (Globo).E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada.
Editado por: Edison Franco.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O BLOG DO PSDB DE SANTA ROSA, RS, NESTA SEMANA ESTÁ NOVAMENTE ENTRE OS 30 MELHORES DA CATEGORIA POLÍTICA.

Somos finalistas no prêmio  Top Blog ! Essa é uma premiação promovida pela Insere Comunicação Web, que reconhece e premia os melhores e mais populares blogs do Brasil por meio de juris populares e acadêmicos.Foram aproximadamente 150 mil inscritos este ano no prêmio.
Por favor, nos ajude a ganhar mais esse reconhecimento! 
Aqui ao lado há um botão que o levará a uma página de votação, onde você pode logar com sua conta do Twitter ou fornecer seus endereços de e-mail.    
Se ainda não votou no segundo turno, vote logo e peça para seus amigos votarem também. Espalhe para seus endereços de e-mail nossa premiação! Ela vai até o dia 22/11/2011.
Editado por: Edison Franco.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

80 AÇÕES DE FHC QUE MUDARAM O BRASIL

CRIAÇÃO DA LEI DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS NO BRASIL
Lei de Concessão dos Serviços Públicos (Lei 8.987/1995), dispondo sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, previsto no art. 175 da Constituição Federal.

Esse post foi extraído do documento 80 Medidas Estruturantes do Governo FHC,  Leia mais: http://fhcsemeando.blogspot.com/p/80-medidas-estruturantes-do-governo-fhc.html criado pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) em homenagem aos 80 anos do ex-presidente. O documento completo está disponível no site do iFHC ou no blog FHC: Semeando o Futuro. Leia mais:

Fonte: Via FHC: Semeando o Futuro 80 Medidas Estruturantes do Governo FHC


Editado por: Edison Franco.

domingo, 6 de novembro de 2011

NOSSO BLOG É TOP 30 DO PRÊMIO "TOP BLOG 2011"

Continue votando. Estamos entre os trinta Blogs mais votados do Brasil. Com seu voto poderemos chegar em primeiro lugar. 
Editado por: Edison Franco. 

REFLEXÕES SOBRE A SOCIAL DEMOCRACIA E O PAPEL DO PSDB

Professor José Hermílio Ribeiro Serpa. Advogado - Procurador do Estado, Professor de Política, (Pós-graduado em Direito do Consumidor pela UFRGS); Pós-graduado em Filosofia do Direito - Professor de Direito Constitucional, Ciência Política, Introdução à Ciência do Direito, Filosofia do Direito, Direito Administrativo, Direito Processual Civil.
Autor de dois livros: 
1º - A Política, o Estado e os Direitos Fundamentais: Um Reexame Fenomenológico. 
2º - Direito constitucional Interdisciplinar. Editora: Sérgio Antônio Fabris – Porto Alegre. RS. Site: http://ribeiroserpa.com/

O QUE É SOCIAL DEMOCRACIA?

A social democracia é uma teoria de governar, que parte do princípio de que todos os homens devem dar a sua contribuição, na vida social, a fim de que todos, sem distinção, independente da origem social, cor, sexo ou credo religioso, possam desenvolver suas vocações e, a partir deste esforço coletivo, se tenha uma sociedade mais justa e equilibrada, onde as individualidades possam aflorar, sem serem inibidas em seus propósitos de crescimento pessoal, pelo governo ou pelo Estado.
Para tanto, é indispensável que todos os seres humanos possuam condições físicas e psíquicas saudáveis para poderem exercer o seu papel na competitividade natural, que se processa na vida humana inter-relacional. Por isso, o Estado (entenda-se governo federal, estadual e municipal) deve oferecer a todos os cidadãos bons serviços de saúde, educação, segurança, lazer, defesa do consumidor, proteção ao meio ambiente etc., de tal modo que, na luta pelo sucesso na vida, todos tenham as mesmas condições no ponto inicial da disputa por espaço na vida social.
Editado por: Edison Franco

CORRUPÇÃO E PODER - ARTIGO DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.

                      O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou recentemente que os desmandos que ocorreram em sua pasta se devem a que as ONGs passaram a ter maior participação na concretização de políticas públicas. E sentenciou: ele só fará convênios com prefeituras, não mais com segmentos da sociedade civil. Ou seja, em vez de destrinchar o que ocorre na administração federal e de analisar as bases reais do poder e da corrupção, encontra um bode expiatório fora do governo.

 No caso, quanto eu saiba, é opinião de pessoa que não tem as mãos sujas por desvios de recursos públicos. Não se trata, portanto, de simples cortina de fumaça para obscurecer práticas corruptas. São palavras que expressam a visão de mundo do novo ministro: o que pertence ao "Estado", ao governo, é correto; o que vem de fora, da sociedade, traz impurezas... O mal estaria nas ONGs em si, não no desvio de suas funções nem na falta de fiscalização, cuja responsabilidade é dos partidos e dos governos.
Esse tipo de ideologia vem associado a outra perversão corrente: fora do partido e do governo nada é ético; já o que se faz dentro do governo para beneficiar o partido encontra justificativa e se torna ético por definição.
Repete-se algo do mensalão. Naquele episódio, já estava presente a ideologia que santifica o Estado e faz de conta que não vê o desvio de dinheiro público, desde que seja para ajudar os partidos "populares" a se manterem no poder. Com uma diferença: no mensalão desviavam-se recursos públicos e de empresas para pagar gastos eleitorais e para obter apoio de alguns políticos. Agora são os partidos que se aninham em ministérios e, mesmo fora das eleições, constroem redes de arrecadação por onde passam recursos públicos que abastecem suas caixas e os bolsos de alguns dirigentes, militantes e cúmplices.
A corrupção e, mais do que ela, o "fisiologismo", o clientelismo tradicional, sempre existiram. Depois da redemocratização, começando nas prefeituras, o PT - e não só ele - enveredou pelo caminho de buscar recursos para o partido nas empresas de coleta de lixo e de transporte público (sem ONGs no meio...). Há, entretanto, uma diferença essencial na comparação com o que se vê hoje na esfera federal. Antes o desvio de recursos roçava o poder, mas não era condição para o seu exercício. Agora os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obterem recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado. É sob essa condição que dão votos ao governo no Congresso. O que era episódico se tornou um "sistema", o que era desvio individual de conduta se tornou prática aceita para garantir a "governabilidade".
Dessa forma, as "bases" dos governos resultam mais da composição de interesses materiais que da convergência de opiniões. Com isso perdem sentido as distinções programáticas, para não falar nas ideológicas: tanto faz que o partido se diga "de esquerda", como o PC do B, ou centrista, como o PMDB, ou de centro-direita, como o PR, ou que epíteto tenham, todos são condôminos do Estado. Há apenas dois lados, o dos condôminos e o dos que estão fora da partilha do saque. O antigo lema "é dando que se recebe", popularizado pelo deputado Cardoso Alves no governo Sarney, referia-se às nomeações, ao apadrinhamento, que, eventualmente, poderiam levar à corrupção, mas em si mesmo não o eram. Tratava-se da forma tradicional, clientelista, de fazer política.
Hoje é diferente. Além da forma tradicional - que continua a existir -, há uma nova maneira "legitimada" de garantir apoios: a doação quase explícita de ministérios com as "porteiras fechadas" aos partidos sócios do poder. Digo "legitimada" porque desde o mensalão o próprio presidente Lula outra coisa não fez senão justificar esse "sistema", como ainda agora, no caso da demissão dos ministros acusados de corrupção, aos quais pediu que tivessem "casca dura" - ou queria dizer caradura? - e se mantivessem no cargo. Num clima de bonança econômica, a aceitação tácita deste estado de coisas por um líder popular ajuda a transformar o desvio em norma mais ou menos aceita pela sociedade.
Pois bem, parece-me grave que, no momento em que a presidenta esboça uma reação a esse lavar de mãos, um ministro reitere a velha cantilena: a contaminação adveio das ONGs. Esqueceu que o governo tem a responsabilidade primordial de cuidar da moral do Estado. Não há Estado que seja por si só moral, nem partido que seja imune à corrupção pela graça divina. Pior, que não se possa tornar cúmplice de um sistema que se baseie na corrupção.
O "sistema" reage a essa argumentação dizendo tratar-se de "moralismo udenista", referência às críticas que a UDN fazia aos governos do passado, como se ao povo não interessasse a moral republicana. Ledo engano. É só discutir o tema relacionando-o, por exemplo, com trapalhadas com a Copa para ver se o povo reage ou não aos desmandos e à corrupção. A alegação antimoralista faz parte da mesma toada de "legitimação" dos "malfeitos". Não me parece que a anunciada faxina, embora longe de haver sido completa, tenha tirado apoios populares da presidenta. O obstáculo a uma eventual faxina não é a falta de apoio popular, mas a resistência do "sistema", como se viu na troca de um ministro por outro do mesmo partido, possivelmente também para preservar um ex-titular do mesmo ministério que trocou o PC do B pelo PT e hoje governa o Distrito Federal. Estamos diante de um sistema político que começa a ter a corrupção como esteio, mais do que simplesmente diante de pessoas corruptas.
Ainda há tempo para reagir. Mas é preciso ir mais longe e mais rápido na correção de rumos. E nesse esforço as oposições não se devem omitir. Podem lutar no Congresso por uma lei, por exemplo, que limite o número de ministérios e outra, se não a mesma, que restrinja ao máximo as nomeações fora dos quadros de funcionários. Por que não explicitar as condições para que as ONGs se tornem aptas a receber dinheiros públicos? Os desmandos não se restringem ao Ministério do Esporte, há outros na fila. Os dossiês da mídia devem estar repletos de denúncias. Não adianta dizer que se trata de "conspirações" contra os interesses populares. É da salvaguarda deles que se trata.
Fernando Henrique Cardoso - SOCIÓLOGO FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Fonte: O Estado de S.Paulo. Domingo, 6 de novembro de 2011.
Editado por: Edison Franco. 


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

80 AÇÕES DO GOVERNO FHC QUE MUDARAM O BRASIL

Aos 80 anos de FHC, o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) publicou um estudo extraodinário que analisa o governo de FHC e lista 80 ações de seu governo que mudaram o Brasil. O documento destaca “que a herança deixada por Fernando Henrique Cardoso ao seu sucessor ultrapassa certos números simplistas comumente utilizados no mundo político para se comparar a gestão presidencial” e que os pontos selecionados são “de natureza estruturantes, executadas pela equipe dirigente que governou o país nos 8 anos de FHC na presidência da República do Brasil”. 

Entre as medidas realizadas no governo de FHC estão a abertura da exploração dos serviços públicos de telecomunicações ao capital privado, a privatização de estatais como a Vale do Rio Doce e a Telebrás, a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além dos programas de distribuição de renda como o Bolsa Alimentação, o Programa Auxílio-Gás e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

AS 80 MEDIDAS DO GOVERNO FHC PARA O BRASIL

Listamos abaixo as 80 medidas do governo FHC que mudaram o Brasil. Para ter mais detalhes sobre cada uma delas leia na íntegra o documento SEMEANDO O FUTURO: 80 Medidas Estruturantes do Governo FHC, extraído do site do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC). 
Editado por: Edison Franco.