Artur Neto (PSDB) será o representante dos prefeitos tucanos
durante na 11ª Convenção Nacional do Partido, que acontece no próximo sábado
(18), no Distrito Federal. Ele discursará a convite do senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que na ocasião, será eleito presidente da legenda, em substituição
ao deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE).
A solenidade, que reunirá filiados, lideranças nacionais e
regionais, governadores, senadores, deputados e prefeitos da legenda, é um dos
atos da construção da candidatura de Aécio Neves para presidente da República.
No encontro tucano, Artur, que é aliado de Aécio, promete fazer um discurso
sobre as peculiaridades políticas e econômicas do Amazonas.
AÉCIO NEVES: MAIS DE
30 ANOS DEDICADOS À VIDA PÚBLICA!
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem mais de 30 anos de vida
pública. Aos 53 anos, natural de Belo Horizonte, o tucano, graduado em Economia
pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, vem de uma família com
tradição na política.
É filho do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha, neto
do ex-presidente da República Tancredo Neves e do deputado federal Tristão da
Cunha.
Incentivado pelo avô Tancredo Neves, participou da campanha
ao governo de Minas, em 1981.
Dois anos mais tarde, teve forte atuação no Movimento das
Diretas Já, ao lado de grandes líderes da oposição, à época: Ulysses Guimarães,
Teotônio Vilela, Franco Montoro, Mário Covas e Leonel Brizola.
Foi deputado federal por quatro mandatos (1987-1991;
1991-1995; 1994-1998; e 1998-2002) e presidente da Câmara dos Deputados.
Em 1986, deputado federal mais votado de Minas Gerais para a
Assembleia Nacional Constituinte, apresentou 46 emendas, com destaque para o direito
de voto aos 16 anos.
Sob a presidência de Aécio Neves, entre 2001 e 2002, a
Câmara Federal deu mais agilidade e transparência ao Legislativo, aproximando a
sociedade do parlamento brasileiro.
Destaca-se, entre outras iniciativas do período em que o
tucano esteve à frente da Casa, a criação da Comissão de Legislação
Participativa e da Ouvidoria Parlamentar, o pregão eletrônico, a reformulação
do conceito de imunidade parlamentar – possibilitando o julgamento de deputados
por crimes comuns, o direito à licença-maternidade e o salário-maternidade às
mães de crianças adotadas.
Choque de Gestão – Em 2002, o parlamentar foi eleito, em
primeiro turno, governador de Minas Gerais, com 5.282.043 votos o equivalente a
58% dos votos válidos – a maior votação da história do estado, até então.
Em 2006, reelegeu-se, também em primeiro turno, com
7.482.809 votos, 77,03% dos votos válidos, novamente um recorde.
No Palácio Tiradentes, o governador Aécio Neves implantou o
programa Choque de Gestão, que tem como principal proposta reduzir o tamanho do
Estado para investir mais no cidadão.
Hoje, o “Choque de Gestão” é referência para a administração
pública no Brasil.
A iniciativa também é reconhecida em âmbito internacional.
Em março deste ano, a revista britânica The Economist, uma
das mais importantes do mundo, deu destaque a excelência na gestão do
governador Aécio Neves, entre 2003 e 2010.
A publicação afirma que o tucano herdou o estado “próximo da
falência” e que, com o Choque de Gestão e demais programas de austeridade
transformaram Minas no estado mais bem administrado do país.
Em dois anos de implantação do Programa, Aécio conseguiu
equilibrar as finanças estaduais, priorizou ações de infraestrutura em centenas
de municípios mineiros e criou condições para o desenvolvimento das regiões
mais pobres do estado.
Senado – Ao assumir em 2010, uma cadeira no Senado Federal,
com 7.565.377 votos, o tucano deixou claro, em discurso, o compromisso de atuar
como agente fiscalizador do governo federal, em defesa do pacto federativo e no
exercício da oposição pautada pela coragem, responsabilidade e ética.
Ferrenho crítico da gestão petista no Executivo federal, o
senador lamenta a falta de um projeto para o país: “Um governo que responde
estritamente às emergências, institucionalizando o regime do improviso”,
enfatiza.
Alerta ainda que o país esteja paralisado, vive o “PAC da
propaganda e do marketing”; agora, com fins eleitorais.
Em fevereiro deste ano, Aécio usou a tribuna do Senado para
fazer um de seus mais contundentes discursos como líder da oposição: apontaram,
em pronunciamento, os 13 fracassos do governo do PT em seus dez anos de poder.
O sucateamento do parque industrial brasileiro, a inflação
em alta, a derrocada da Petrobras, o risco do apagão energético, a insegurança
pública e o flagelo das drogas, os desvios éticos do PT, entre outros, foram
alvo da fala do senador, corroborada por colegas do partido.
No discurso, Aécio reiterou que as grandes conquistas na
área da saúde continuam sendo as conquistas da gestão de Fernando Henrique
Cardoso na presidência da República: os programas Saúde da Família, de
medicamentos genéricos e a política de combate à AIDS.
Agora, ao assumir a presidência do maior partido de oposição
do país, o PSDB, o senador acha que chegou a hora da legenda contribuir para um
novo plano de gestão nacional.
“O PT abdicou de ter um projeto de país para ter
exclusivamente um projeto de poder”, declara.
No comando do PSDB, Aécio planeja estreitar a comunicação
com os cidadãos, ouvir as pessoas, os anseios, mostrar que é possível fazer
algo novo, melhor que o modelo saturado que se vê hoje no país.
“Estamos aquecendo os motores e nos preparando para mostrar
que o Brasil pode ter um governo com melhores resultados do que esse que está
aí”, conclui.
Editado por:Edison Franco.
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