quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A CAIXA-PRETA DO PT

Lula e Dilma fizeram explodir em seus mandatos o total de funcionários na administração pública federal. Juntos, os dois contrataram 129.641 servidores concursados (elevando o total para 615.621). Já o pessoal em cargos, funções de confiança e gratificações aumentou em 32.052 (para 99.850; +47%).
 Depois de qualificar como "lorota" o plano da oposição na campanha eleitoral para reduzir ministérios, Dilma anuncia sem detalhamento que pode eliminar dez deles (de 39). E mil cargos de confiança. Ou seja, cortaria só 3% dos mais de 32 mil novos cargos, funções de confiança e gratificações que ela e Lula criaram.
Cerca de 75% de tudo o que entra no caixa do governo federal hoje sai diretamente para o bolso de funcionários públicos, aposentados e beneficiários de programas sociais. O governo acaba atuando, portanto, como um simples controlador de uma "grande folha de pagamentos". Entrou, saiu.
 O motivo de tantos ministérios, sem que haja mais dinheiro livre para suas ações, seria um mistério não fossem eles usados apenas politicamente. Onde o pouco dinheiro livre que entra normalmente abastece aliados.
 No caso de algumas pastas ligadas às áreas sociais, como a do Desenvolvimento Social, há funções claras, como averiguar se crianças do Bolsa Família vão à escola e postos de saúde. Nos da Saúde e Educação, também.
 Mas não parece razoável tantos funcionários e cargos novos para lidar com apenas 25% do dinheiro que sobra da arrecadação depois dos repasses diretos.
O aumento, desproporcional aos avanços do país, é mais uma caixa-preta dos quase 13 anos do PT.
 As nomenclaturas para cargos, funções de confiança e gratificações (47) são cifradas e herméticas, sem dar pistas do que toda essa gente faz, segundo documento enviado à Folha pela ONG Contas Abertas. Da quantidade de ministérios e relevância, até Dilma agora reconhece a excrescência.
 O total de servidores concursados em massa é justamente uma das maiores dificuldades hoje para se reduzir despesas. Assim como fazer cortes nas 75% das despesas que são parte da "grande folha de pagamento".
 Consultado, o Ministério do Planejamento diz que o aumento foi "resultado do esforço a partir de 2003 para conter o déficit de pessoal gerado por longo período sem concursos públicos". Teria havido também determinações do Ministério Público de Trabalho para substituir 22 mil terceirizados. E que as contratações "atendem às necessidades da administração pública, adequadas às condições orçamentárias e ao cenário econômico do país".
 Como sabemos, as "condições orçamentárias" e o "cenário econômico" requerem cortes profundos no momento. Eles poderiam ter sido iniciados há dez anos, quando Dilma ministra da Casa Civil qualificou como "rudimentar" proposta do Ministério da Fazenda para um plano de ajuste fiscal de longo prazo.
Coisa que a presidente quer fazer agora, de uma hora para a outra. Em condições bem mais adversas.
Sobre a crise, Dilma disse nesta semana que no final de 2014 "não tinha indícios de uma coisa dessa envergadura". Na melhor das hipóteses, a presidente é mal informada.
Coluna de out./2014 já mostrava o buraco em que estávamos. Comparados aos números de hoje (inflação perto de 10%; dólar a R$ 3,60; PIB de -2%, superávit primário zero e dívida pública de 62% do PIB) até que não estávamos tão mal mesmo.
Fernando Canzian Editoria de Arte/Folhapress      27/08/2015- 02h00 


Editado por: Edison Franco.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A LEGITIMIDADE DAS RUAS

Ainda sobrevive no campo do governismo uma drástica dificuldade em entender que protestos como o de ontem fazem parte da vida democrática e revelam uma dinâmica social ativa e madura. É impressionante como os brasileiros permanecem mobilizados, nas ruas ou fora delas.
AS RUAS VOLTARAM A VIBRAR COM ENERGIA E INDIGNAÇÃO NESTE DOMINGO, 16 agosto 2015. 
Tratadas com ironia e quase desprezo no último programa partidário do PT, as manifestações da sociedade são expressão legítima da cidadania e traduzem o mal-estar generalizado que tomou conta do país, como reação ao fracasso e aos desmandos do atual ciclo de poder.

Ainda sobrevive no campo do governismo uma drástica dificuldade em entender que protestos como o de ontem fazem parte da vida democrática e revelam uma dinâmica social ativa e madura. É impressionante como os brasileiros permanecem mobilizados, nas ruas ou fora delas. Em apenas oito meses, milhões de pessoas, de forma pacífica, ocuparam várias vezes as ruas do país. Uns chamando os outros. Uns se reconhecendo nos outros.

Ouso dizer que estamos testemunhando o florescimento de uma nova consciência nacional e uma autêntica mudança de patamar, que, aos poucos, mas de forma muito determinada, avança e está presente em todos os estratos sociais. As pesquisas de opinião recentes confirmam este agudo senso crítico, que tem como consequência a flagrante e espantosa deterioração da base de apoio popular do petismo, que paga o alto preço do descrédito pela sua arrogância e pelas suas próprias contradições.

Hoje o PT paga esse alto preço não apenas pelos graves erros cometidos, mas porque insiste em fingir que não os cometeu!

Estão equivocados os que, com intolerância, teimam em manchar com um julgamento preconceituoso os que caminharam pedindo respeito e decência. As vozes nas avenidas e das sacadas precisam ser ouvidas atentamente e absorvidas, pois ampliam a nossa compreensão da realidade. Todos eles, cidadãos que são, têm o legítimo direito de fazer ecoar seus sonhos, reivindicações e cobranças. Os brasileiros protestam porque estão simplesmente esgotados de assistir a tanta roubalheira.

Protestam para não se renderem à impotência diante da escalada dos escândalos. Protestam para honrar a própria esperança, para honrar o futuro que querem viver ou plantar para seus filhos e netos. Protestam porque estão cansados de ser enganados por um marketing de ocasião, oportunista, que não cumpre o que promete, prega o que não pratica e institucionalizou a mentira como discurso oficial de governo.

Neste domingo, senti nos apertos de mão, nos abraços, nos acenos e nos gestos de otimismo, que o Brasil vai encontrar o seu caminho. Não pelas ações de um governo que se tornou incapaz de ouvir e dialogar. Mas pela força das pessoas, das famílias, do ativismo dos jovens, das crianças que vieram para as ruas apenas para dizer que o Brasil é muito maior! Que o Brasil tem jeito. E quem vai dar jeito no Brasil são os brasileiros.

AÉCIO NEVES - é senador da República por Minas Gerais e filiado ao PSDB- Publicada em 18/08/2015 às 08:20.

Editado por: Edison Franco.



FOTOS DO MOVIMENTO DO DIA 16 DE AGOSTO EM SANTA ROSA - RS.


As fotos do movimento dos caminhoneiros e da manifestação "Vem pra Rua" realizada no Parcão de Santa Rosa, RS, Brasil, estão no site do Picasa, no link abaixo:
https://picasaweb.google.com/106556978812609518604/16DeAgostoDe201502?authuser=0&feat=directlink

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MEGA MANIFESTAÇÃO 16 AGOSTO EM SANTA ROSA-RS.

DILMA REPETE QUE 2015 É UM ANO DE ‘TRAVESSIA”
1.         SIM, A TRAVESSIA PARA O BURACO:
2.         MAIOR ÍNDICE DA SÉRIE HISTÓRICA DE DESEMPREGO;
3.         INFLAÇÃO PRÓXIMA DOS 10%;
4.         PROJEÇÃO DE QUEDA DO PIB A 2,8% SEGUNDO A FGV;
5.         DÓLAR ACIMA DE R$ 3,40; MAIOR QUEDA DESDE 2008 NO CONSUMO DAS FAMÍLIAS E POR AÍ VAI.
6.         DILMA ATRAVESSA QUE É UMA BELEZA.  


Povo de Santa Rosa, vamos nos reunir dia 16 de agosto no parcão, na Travessa Butantã a partir das 16 HORAS, para manifestar nosso descontentamento com a política brasileira, de forma pacífica e organizada, e dar um exemplo de cidadania para toda a Nação Verde-Amarela.


Pela democracia, liberdade de imprensa e a livre manifestação do pensamento, pela segurança, educação, saúde e contra a corrupção. Você expressa sua opinião. Tribuna Livre.

 Traga seu cartaz e seu chimarrão, vamos deixar nossos políticos saberem em que estão falhando.

Lembramos que nossa legislação não permite o uso de máscaras, armas e mochilas. Venha munido somente com seu cartaz ou bandeira, seu espírito pacífico e seu desejo de um país melhor.

É no Domingo dia 16 de agosto, a partir das 16 HORAS, no Parcão de Santa Rosa.

Carlos Alberto Nasi.    Norton Goulart.     Sérgio Rodrigo Colla.   Vitor Abreu      Edison Vitor Franco.

Editado por: Edison Franco.