terça-feira, 16 de julho de 2013

APROVAÇÃO DO GOVERNO DILMA CAI DE 54,2% PARA 31,3%, INDICA CNT.

Pesquisa divulgada nesta terça confirma tendência de queda após onda de protestos; reprovação subiu de 9% para 29,5%, na comparação com junho.

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 54,2% para 31,3%, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 16 de julho de 2013. O levantamento foi feito entre os dias 7 e 10 de julho, após a onda de protestos ocorrida no País.

Veja também:
           




APROVAÇÃO DO DESEMPENHO PESSOAL DE DILMA TAMBÉM CAIU DE 73,7% E PARA 49,3% -

Aprovação do desempenho pessoal de Dilma também caiu de 73,7% e para 49,3%
A avaliação negativa do governo subiu de 9% em junho para 29,5%. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 Estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A última pesquisa CNT/MDA, divulgada em 11 de junho, registrou oscilação negativa na avaliação do governo e ficou em 54,2%, ante 56,6% do levantamento anterior.

Segundo o levantamento atual, a aprovação do desempenho pessoal de Dilma também caiu de 73,7% e para 49,3%. Já o índice de desaprovação saltou de 20,40% em junho para 47,3%.

Datafolha. No fim de junho, pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada no dia 29 de junho - após a intensificação dos protestos pelo País -, também indicou queda na aprovação da presidente. O índice caiu de 57% para 30% em três semanas. Foi a maior queda de aprovação de um presidente aferida pelo Datafolha desde Fernando Collor em 1990.

Na ocasião, o levantamento identificou ainda o aumento da reprovação ao governo. O percentual de brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 9% para 25%. A deterioração das expectativas em relação à economia, segundo o jornal, também explica a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.


Editado por: Edison Franco

terça-feira, 9 de julho de 2013

“O REAL DE 19 ANOS”, POR YEDA CRUSIUS.

Perdoem-me a escolha da forma, a digressão, mas, como disse recentemente Fernando Henrique em entrevista sobre o momento atual do povo nas ruas, a idade permite por tudo o que já vivi na matéria. Mais importante no momento em que celebramos os 19 anos da moeda Real, e vemos perigosos sinais de falta de amor por ela pelo governo atual, quero registrar um pouco da gestação e nascimento desses anos de estabilidade. Como em artigo recente no Estadão, Gustavo Franco afirmou “E o real foi para as ruas” sim, a defesa contra a volta da inflação está levando o povo às ruas. Novo ciclo.
Era 1984. Nos nada saudosos tempos da hiperinflação, eu tive a responsabilidade de por dois anos ser Editora da Revista da ANPEC – Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia, sendo eu mesma coordenadora de um deles, o da UFRGS. Cada número, anual, reunia os frutos dos debates que antecediam, com temas provocativos, nosso Encontro Anual de final de ano, onde pelos economistas ferviam ideias livres, agregando os debates vindos de todos os cantos e cursos do país. Ainda nos dividiam entre monetaristas e estruturalistas – a eterna divisão ideológica…

Naquele ano realizamos, em outubro, por convite de Mário Henrique Simonsen, na FGV do Rio de Janeiro, o debate sobre como atacar e acabar com a hiperinflação. As propostas polares eram (1) dada a impossibilidade de plano negociado na sociedade – tempos das Diretas Já e a evidente instabilidade política gerada pela transição para a volta à democracia, o plano por choque de congelamento de preços com troca imediata de moeda (Cruzado), e (2) um criativo plano baseado na experiência europeia do pós-guerra, de fazer a transição aberta e negociada por um tempo através da coexistência de duas moedas, mudando os contratos até poder trocá-los pela única, definitiva e descontaminada moeda – à qual os nossos autores, em homenagem histórica à nossa primeira moeda, denominariam Real – a dos réis ou mil réis.

As eleições foram indiretas. Mas morto Tancredo antes da posse, e assumindo Sarney sob forte instabilidade, venceu e foi aplicado em 1986 o primeiro modelo, o do congelamento, com uma nova moeda, Cruzado. O mundo em chamas pelos choques de petróleo de 1973 e 1979, e com as crises sequenciais de dívida pelo mundo, não havia a quem recorrer. Era uma tonteira e um salve-se quem puder. Aqui foi assim, choques e moedas sequenciais na chamada “década perdida”.

Então mudou o Brasil e mudou o mundo. Veio a Constituinte de 1988, com a estruturação do Estado Democrático de Direito, o nascimento do PSDB em meio a ela, a queda do Muro de Berlim em 1989, – com o fim da Guerra Fria, e aqui o derradeiro choque, o do Collor e o sequestro da poupança em 1990. Inflação é desconfiança, estourou logo ali. Nossos criadores do Real àquela época, na ponta Pedro Malan, corriam o mundo até ser assinado o Plano Brady, o da renegociação global das dívidas dos choques do petróleo.

Sem golpe, assumindo Itamar Franco em 1993, sob a batuta do então ministro Fernando Henrique Cardoso e a genial equipe que montou, finalmente pudemos viver o período de construção corajosa e competente da confiança dentro da sociedade. Foi pela construção do Plano Real, andando juntas a URV e a moeda temporária de plantão, o Cruzeiro Real de 1993 até 1º de julho de 1994, data de nascimento do Real. Logo depois, os anos corajosos dos dois governos do PSDB, com a mesma equipe. Controlamos a inflação sob as chuvas e tempestades das crises internacionais, e deixamos pronta a economia da estabilidade e a sociedade da confiança entre governantes e governados, transparência e mudança. Mudou o Brasil para melhor.

É por isso que celebrar os 19 anos do Real construído com a liderança da PSDB nos chama de volta ao início: oferecer ao Brasil a alternativa possível e concreta de avançar, barrando o retrocesso que as ruas nos dizem ter percebido e não desejar. Feliz aniversário junto com a imensa maioria que celebra conosco os 19 anos do Real.

*Fundadora e Presidente de Honra do PSDB-Mulher

04/ 07/ 2013.

Editado por: Edison Franco.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

RODA VIVA | FERNANDO HENRIQUE CARDOSO | 01/07/2013

Ex-presidente e mais novo membro da Academia Brasileira de Letras vem ao centro do Roda Viva falar sobre seu livro mais recente e a situação atual do Brasil.Transmitido ao vivo em 01/07/2013. Editado por: Edison Franco.