sábado, 29 de junho de 2013

25 ANOS DO PSDB EM SANTA ROSA

Os tucanos Santa-rosenses comemoraram o aniversário de 25 anos do PSDB com jantar no Salão de festas, onde mora o nosso companheiro Carlos Nasi, Delegado Estadual e Ex-presidente da Executiva na noite desta quarta feira 26. (O Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, foi fundado em 25 de junho de 1988).
O jantar festivo foi aberto pelo secretario Edison Franco, passando a palavra ao  anfitrião Nasi saudar os presentes, seguido do presidente Vitor Abreu. Para encerrar Falou o presidente do ITV Jaime Antônio Sirena. A seguir resumidamente as palavras proferidas: Devemos ser a vanguarda na luta pela transparência, combatendo à corrupção, e transmitir, com exemplos, esses valores à sociedade brasileira. É preciso buscar mecanismos econômicos ágeis e modernos em busca do desenvolvimento social concreto, que crie as condições de crescimento pessoal e profissional para que o jovem acredite nos ideais do Partido. 
Mais de 30 pessoas participaram do encontro, que teve também a presença de todos os membros da Comissão Executiva. Na oportunidade, vários jovens filiaram-se ao partido.



O aniversario foi comemorado com um gostoso galeto, pernil de porco, granito,   assado pelo tesoureiro João Reis e sua esposa Rosane. A companheira Fabiana fez o arroz e diversas saladas.



Estiveram presentes: Marcus Walczak, Marcio Pires, e Flavio Sommitz, da JPSDB.

Editado por: Edison Franco.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO É ELEITO 'IMORTAL' DA ABL

O ex-presidente da República e sociólogo Fernando Henrique Cardoso foi eleito nesta quinta-feira, com 34 votos (de 39), para ocupar uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele havia oficializado sua candidatura a "imortal" em março deste ano, dias depois da morte do jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, que ocupava a cadeira de número 36, agora de FHC. Ele assumirá o posto dentro de 60 dias.
IMPERDÍVEL: Em livro, FHC revê autores que 'criaram' o Brasil.

BIOGRAFIA -- Fernando Henrique Cardoso nasceu no Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, em uma família tradicional de militares. Mudou-se para São Paulo aos 8 anos e graduou-se em sociologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), completando seus estudos de pós-graduação na Universidade de Paris.

Após o golpe militar de 1964, Fernando Henrique se exilou no Chile e voltou para a França, onde acompanhou de perto o movimento de Maio de 1968. Voltou ao Brasil naquele mesmo ano, quando se tornou professor de ciências políticas na USP, onde teve uma frutífera carreira acadêmica e é hoje professor emérito -- ele também lecionou nas Universidades de Paris, Stanford, Berkeley e Brown, entre outras.

FHC é também autor ou coautor de 23 livros e de mais de cem artigos acadêmicos. Seu livro Dependência e Desenvolvimento, publicado originalmente em espanhol em 1969, em coautoria com Enzo Falletto, é um marco nos estudos sobre a teoria do desenvolvimento, com dezenas de edições em 16 idiomas. Seus livros mais recentes são O Presidente Segundo o Sociólogo (1998), A Arte da Política (2006), The Accidental President of Brazil (2006), Cartas a um Jovem Político (2006) e A Soma e o Resto: Um Olhar Sobre a Vida aos 80 Anos (2011). Seu último livro é Pensadores que Inventaram o Brasil.

Popularmente conhecido como FHC, ele começou sua carreira política em 1978, quando foi eleito suplente de Franco Montoro para o Senado pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Antes de chegar à presidência, cargo que ocupou por dois mandatos (de 1995 a 2002), FHC foi Senador (de 1983 a 1992), Ministro das Relações Exteriores (1992) e Ministro da Fazenda (entre 1993 e 1994).

FHC se casou com a antropóloga Ruth Cardoso em 1952, com quem teve três filhos (Paulo Henrique, Luciana e Beatriz). Ruth morreu em 2008, em decorrência de problemas cardíacos.

Editado por: Edison Franco.

FHC DEVE SER ELEITO HOJE IMORTAL



O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso concorre hoje à cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras, vaga desde a morte de João de Scantimburgo, aos 97 anos, no dia 22 de março. A eleição de FHC é garantida, uma vez que não há concorrentes. A eleição será no Petit Trianon, no Rio de Janeiro. Ele foi o primeiro a se candidatar e é favorito entre 11 concorrentes. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será eleito, nesta tarde, a membro da Academia Brasileira de Letras. A eleição está marcada para as 16h desta quinta-feira 27.


Para ser eleito, o candidato precisa de 20 votos (metade do número de imortais mais um). Se ninguém atingir a meta, é realizado um segundo escrutínio no mesmo dia. Depois, uma terceira e quarta votação, ali mesmo. Caso não haja consenso, uma nova eleição é aberta.

Disputa a cadeira com Fernando Henrique Cardoso, Felisbelo da Silva, J.R. Guedes de Oliveira, Gildasio Santos Bezerra, Jeff Thomas, Carlos Magno de Melo, Eloi Ghio, Diego Mendes Souza, Alvaro Corrêa de Oliveira, José William Vavruk e Arlindo Vicentine. A última imortal eleita foi Rosiska Darcy de Oliveira.
Fonte: O Estado de S.Paulo.  / M.F.R.

Editado por: Edison Franco.

terça-feira, 25 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO – 25 ANOS DE FUNDAÇÃO DO PSDB E 19 ANOS DO LANÇAMENTO DO PLANO REAL

Brasília - A exposição inaugurada nesta terça-feira (18) no corredor de acesso ao plenário da Câmara conta a história do PSDB, do governo Fernando Henrique Cardoso e da estabilidade econômica conquistada com o Plano Real. Os murais retratam conquistas sociais e avanços vividos pela população brasileira graças às ações tucanas. A exposição é uma homenagem pelos 25 anos do partido, 19 anos do Real e 82 anos de idade do ex-presidente FHC. O local pode ser visitado até dia 4 de julho.
O Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, foi fundado em 25 de junho de 1988. É, portanto, o mais jovem dos grandes partidos brasileiros. Mas é, também, o partido que mais cresce no Brasil. Mais que isso, não há na História brasileira registro de partido político que tenha crescido tão rapidamente, tanto em termos de organização como em resultados eleitorais.

As lideranças que fundaram o PSDB sempre defenderam a necessidade de que o País contasse com um sistema partidário pluralista mais sólido, com agremiações organizadas em torno de projetos políticos. O PSDB tem uma longa "pré-história". Como partido, surgiu durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte.

A mostra é inovadora, pois reúne não só elementos visuais, mas também táteis, como um estetoscópio, em referência à revolução na saúde promovida pela gestão tucana, que abriu espaço para os medicamentos genéricos e promoveu o tratamento gratuito de pacientes de AIDS. O visitante encontra ainda um volante e pode controlar um carro virtual na televisão, com referência choque de gestão promovido pelo governo tucano.

Ao lado de fotos de momentos históricos para a legenda, textos explicativos resgatam os principais acontecimentos desde 1988, ano da criação do PSDB. Naquele ano, o partido elegeu 18 prefeitos, entre eles o primeiro de uma capital: Pimenta da Veiga, em Belo Horizonte. No ano seguinte, Mário Covas foi o primeiro tucano a concorrer à Presidência da República.

Em alguns vídeos são contados trechos da história brasileira recente que se confundem com a história do PSDB, como o lançamento do Plano Real e o combate à inflação durante o governo Itamar, sob o comando do então ministro da Fazenda Fernando Henrique. “Inflação é controlada e cai de 47%, em julho de 1994, para uma média mensal de 0,74% até o final do governo FHC. A moeda forte inicia um novo tempo de estabilidade e de conquistas sociais no país”, diz um dos murais.

Programas que deram rumo à educação e à saúde durante os oito anos de gestão tucana são lembrados pela exposição. É o caso do Fundef, instrumento de financiamento do Ensino Fundamental, um dos responsáveis pela universalização do ensino. Outros momentos importantes são a Saúde da Família, que alcançou 55 milhões de brasileiros, a política de prevenção à AIDS, idealizada pelo então ministro José Serra, e a aprovação da emenda 29, que garante mais recursos para a saúde.

A revolução social promovida nas cidades e estados governados pelo partido e em nível nacional é relembrada em vários trechos. Um pequeno canteiro ao lado de um dos totens demonstra como cada espécie tem uma necessidade diferente de água e nutrientes. Da mesma forma, “as políticas sociais do PSDB se voltaram à oferta de oportunidades para que todos os brasileiros pudessem se desenvolver – e crescer com autonomia”, diz trecho da exposição.

A mostra faz menção a programas sociais iniciados pelo PSDB. O Programa Alvorada, liderado por Ruth Cardoso, é um deles. Foi o responsável por investimentos no acesso à energia elétrica e ao saneamento básico, além do estímulo ao turismo e à alfabetização de adultos. Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Auxílio Gás são alguns dos programas criados pelo governo tucano, que em 2001 criou o Cadastro Único para unir as políticas sociais.

A promoção de políticas para as mulheres também é lembrada, com destaque para a formação do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, em 1992, e a criação da Secretária de Estado de Políticas Públicas para as Mulheres. Outra importante lembrança é ao Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti).

No final do corredor da exposição, fotos e textos mostram alguns dos principais nomes do partido na atualidade, como os oito governadores tucanos e os líderes tucanos na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e no Senado Aécio Neves,  Aloysio Nunes Ferreira (SP), além dos ex-líderes no Senado, Álvaro Dias (PR) e Arthur Virgílio, atual prefeito de Manaus.
Junto a essas imagens um texto resume a exposição como “uma breve amostra da importante contribuição que o PSDB tem dado ao país, no cotidiano da política, uma correta e inovadora administração dos governos e no exercício da oposição no Congresso Nacional”. “Ao completar 25 anos o PSDB reitera seus valores maiores em defesa das instituições republicanas, do equilíbrio entre os poderes e a liberdade de manifestação, em especial, da imprensa”, diz o mural.

Os constituintes que hoje integram o PSDB e vários parlamentares que chegaram a participar das discussões sobre o novo partido, mas acabaram não abandonando a antiga legenda por motivos regionais (caso de grande parte da bancada gaúcha, por exemplo), ocuparam cargos importantes na Constituinte. Respeitados por seu preparo e por sua integridade - como o presidente da "Comissão de Notáveis" que elaborou o anteprojeto da Carta, senador Afonso Arinos de Melo Franco - deu uma contribuição decisiva para que a Constituição tivesse muita dos méritos que possui.

"Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, nasce o novo partido". Esta afirmação de repúdio ao clientelismo e de compromisso com os interesses populares serviu de epígrafe para o Manifesto do Partido da Social Democracia Brasileira (nome escolhido pela maioria dos presentes, derrotando a opção Partido Democrático Popular), aprovado juntamente com o Estatuto e o Programa do Partido, nos atos de fundação realizados nos dias 24 e 25 de junho de 1988, em Brasília. O evento teve a participação de 1178 pessoas, entre as quais o ex-governador Franco Montoro; o senador Mário Covas, ex-líder da maioria na Assembleia Constituinte; o senador Fernando Henrique Cardoso, e o senador José Richa PR - Afonso Arinos de Melo Franco RJ - Geraldo Alckmin Filho SP - José Serra SP - Luiz Carlos Bresser Pereira SP -Mário Covas Júnior SP - Ruth Corrêa Leite Cardoso SP. Etc.
Subscrito por 40 deputados e 8 senadores, o Manifesto convocava o povo brasileiro a prosseguir na luta por mudanças sociais e políticas e definia os princípios e objetivos do PSDB.

Exposição – 25 anos de fundação do PSDB e 19 anos do lançamento do Plano Real
Inauguração: 18/06/2013
Horário: 14h30
Local: Corredor de Acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados
Período da Exposição: De 18 de junho a 4 de julho. Do Portal do PSDB na Câmara.
Editado por: Edison Franco.

DEPUTADOS DA BANCADA DO PSDB NA ASSEMBLEIA FALAM SOBRE OS PROTESTOS

Os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa usaram a tribuna nesta terça-feira (18) para avaliar os protestos realizados em diversas cidades do país. Para os parlamentares tucanos, o poder público precisa ouvir mais a voz das ruas e entender o sentimento expressado pelos manifestantes, que questionaram o aumento do custo de vida, a baixa qualidade dos serviços essenciais, a impunidade e a corrupção. Na visão dos deputados, a elevação dos gastos públicos e a volta da inflação também estão deixando a população inquieta.
A líder da bancada tucana, deputada ZILÁ BREITENBACH, salientou que os partidos políticos, em especial os parlamentares, devem procurar a origem das manifestações. “Será que a comunidade continua aceitando o desperdício e o abuso do gasto público, fazendo com que a corrupção aumente cada vez mais no país? A preocupação em fazer só política já tirou do foco o governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento. Nossa bancada já denunciou inúmeras vezes a abaixa execução do PAC no Estado”, destacou. Zilá aproveitou a oportunidade para questionar a centralização dos recursos na esfera federal, deixando Estados e Municípios sem condições de financiar suas políticas públicas.

Para o líder do partido na Assembleia, deputado LUCAS REDECKER, parte dos protestos tem relação com os gastos nos estádios da Copa de 2014. Segundo Redecker, o volume de recursos empregado pelo governo em obras nas arenas, que serão utilizadas nos jogos, é motivo de revolta por parte do cidadão, que reivindica mais ações no âmbito da infraestrutura das cidades. “A Copa é bem-vinda, trará desenvolvimento, colocará o nosso país na vitrine do mundo, mas o que deixa as pessoas perplexas e pasmas é as nossas necessidades frequentes e imediatas”, concluiu.

De acordo com o deputado PEDRO PEREIRA, a população quer apenas ter suas necessidades atendidas. “Os governos devem oferecer Saúde e Educação dignas, pagarem o piso salarial dos professores, dar mais segurança, promover obras de infraestrutura e gerar emprego. O recado é claro e está mais do que na hora de haver um movimento mais efetivo da classe política na direção desses anseios”, afirmou.

O deputado JORGE POZZOBOM reforçou a legitimidade dos protestos, mas criticou os atos de vandalismo. “As ações protagonizadas por vândalos incendiando ônibus, colocando em risco a vida das pessoas, quebrando lojas, impedindo o direito de ir e vir dos outros, não são certas. Sou absolutamente favorável a toda e qualquer manifestação, mas sou radicalmente contrário a todo e qualquer ato de vandalismo”, ponderou. Pozzobom ressaltou ainda as questões que merecem maior atenção dos cidadãos, como a votação da Projeto de Emenda Constitucional 37, a PEC da Impunidade, que retira o poder de investigação do Ministério Público, e a PEC 33, que quer referendar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) no Congresso Nacional. “São violações ao Estado democrático constitucional de direito”, apontou.

Luís Gustavo Machado – Jornalista MTb 15280
Crédito da foto: Marcelo Bertani | Agência AL/RS
Editado por: Edison Franco.

domingo, 16 de junho de 2013

A VAIA PARA DILMA ROUSSEFF – DESMANCHE DO LULISMO SOCIAL

A presidente Dilma Rousseff (PT) não esperava uma manifestação negativa na abertura da Copa das Confederações. As vaias não soaram somente nos limites do Estádio Mané Garricha (Brasília), pois o seu maior eco ocorreu na classe média dos grandes centros urbanos: Rio de Janeiro; Brasília, Porto Alegre; São Paulo.

 Os distúrbios sociais que estão acontecendo nas grandes cidades brasileiras, como a vaia de Brasília, não são fatos desconexos da insatisfação crescente da sociedade civil, com os modelos nada transparentes dos preparativos das obras da Copa do Mundo de 2014.

O Brasil virou um país onde a maioria dos cidadãos da Classe Média, já começa a se comportar no debate público como ocorre nos países europeus e nos EUA. O primeiro sinal foi a queda brusca da popularidade da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Datafolha – Folha de São Paulo, com perca de capital político nas classes A e B da pirâmide social, como também, nos outros estratos sociais. O público do Estádio Mané Garricha era o microcosmo da representação social das várias regiões do Brasil, não representava somente os moradores da Capital Federal.

O condomínio político–administrativo da presidente Dilma Rousseff era beneficiado pela paz social do governo do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A economia crescia com o pleno emprego em todas as camadas sociais, com linha crédito para o consumismo entre os mais pobres. A inflação alta (Alimentos, Serviços) e o endividamento nos cartões, já são problemas comuns para todos os brasileiros sem distinção de classe social. O consenso lulista – dilmista na sociedade civil não funciona em época de descredito popular com os rumos das políticas públicas do Governo Federal.

Os setores organizados da classe média alta brasileira estão na vanguarda dos protestos nos grandes centros urbanos, pois os mesmos usam o espaço público abstrato do ciberespaço, como o mais importante veículo de articulação dessa nova oposição não partidária ao Planalto.

Editado por: Edison Franco.