Na campanha eleitoral de 2010 o então candidato, e
atual governador, Tarso Genro, anunciava que a sua eleição, em conjunto com a
da presidente Dilma, era o melhor para o Rio Grande, pois significaria um
alinhamento político jamais visto na história deste estado.
A estratégia eleitoreira ganhou o nome de “alinhamento das
estrelas”, era o Rio Grande alinhado com o Brasil, um mesmo partido comandando
o Planalto e o Piratini, e os gaúchos se beneficiariam com isso.
Passados já quase 16 meses, um terço do mandato de
ambos, constata-se
que o “alinhamento das estrelas” nada trouxe de mais concreto do que a
ampliação dos Cargos em Confiança aqui no estado e em Brasília escândalos,
troca contínua de ministros e atraso de obras comprometendo a copa do mundo.
O que é que os gaúchos ganharam com isso?
O governador do seu estado de “pires na mão” pedindo dinheiro que
não terá como pagar depois? Uma dívida pública que o governo só faz aumentar? O
resultado do alinhamento prometido pelo governador é o aumento da dívida pública
do Estado gaúcho.
Os tão prometidos investimentos federais não vieram.
Pior do que isso, os recursos da União para o Estado recuaram. Em 2009, os
investimentos do orçamento fiscal e da seguridade (OGU) para o Rio Grande,
somavam R$ 2,158 bilhões, todavia somente R$ 684 milhões foram pagos,
alcançando naquele ano 31,7% de execução. Em 2010, os investimentos federais
subiram para R$ 2,704 bilhões, mas somente R$908 milhões foram efetivamente
pagos ou 33,6%.
Em 2011, primeiro ano do governo Dilma e Tarso, os
investimentos previstos para o Rio Grande foram de R$ 2,712 bilhões, mas,
pasmem, os valores efetivamente pagos foram de R$ 737 milhões ou 27,1% do
previsto. Cabe salientar que os dados acima são nominais, não corrigidos, logo
a diferença real é ainda maior, ou seja, a execução dos investimentos da União no estado em
2011 foi a pior dos últimos três anos!
E o que acontece hoje, em 2012? Estão previstos R$ 2,753 bilhões, mas até o dia 11 de
abril, passado quase um terço do ano, somente R$ 11,9 milhões haviam sido
pagos, ou
seja, 0,43% de execução orçamentária.
O que podemos concluir de tudo isso?
O alinhamento das estrelas não passou de bazófia para ganhar a
eleição. E o povo? O povo que continue esperando pelos investimentos que não
acontecem, enquanto paga mais e mais impostos.
Editado por: Edison Franco.
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