terça-feira, 8 de maio de 2012

INVESTIMENTOS DA UNIÃO NO RS E O ALINHAMENTO QUE NÃO DEU EM NADA

Na campanha eleitoral de 2010 o então candidato, e atual governador, Tarso Genro, anunciava que a sua eleição, em conjunto com a da presidente Dilma, era o melhor para o Rio Grande, pois significaria um alinhamento político jamais visto na história deste estado.

A estratégia eleitoreira ganhou o nome de “alinhamento das estrelas”, era o Rio Grande alinhado com o Brasil, um mesmo partido comandando o Planalto e o Piratini, e os gaúchos se beneficiariam com isso.

Passados já quase 16 meses, um terço do mandato de ambos, constata-se que o “alinhamento das estrelas” nada trouxe de mais concreto do que a ampliação dos Cargos em Confiança aqui no estado e em Brasília escândalos, troca contínua de ministros e atraso de obras comprometendo a copa do mundo.

O que é que os gaúchos ganharam com isso?

O governador do seu estado de “pires na mão” pedindo dinheiro que não terá como pagar depois? Uma dívida pública que o governo só faz aumentar? O resultado do alinhamento prometido pelo governador é o aumento da dívida pública do Estado gaúcho.

Os tão prometidos investimentos federais não vieram. Pior do que isso, os recursos da União para o Estado recuaram. Em 2009, os investimentos do orçamento fiscal e da seguridade (OGU) para o Rio Grande, somavam R$ 2,158 bilhões, todavia somente R$ 684 milhões foram pagos, alcançando naquele ano 31,7% de execução. Em 2010, os investimentos federais subiram para R$ 2,704 bilhões, mas somente R$908 milhões foram efetivamente pagos ou 33,6%.

Em 2011, primeiro ano do governo Dilma e Tarso, os investimentos previstos para o Rio Grande foram de R$ 2,712 bilhões, mas, pasmem, os valores efetivamente pagos foram de R$ 737 milhões ou 27,1% do previsto. Cabe salientar que os dados acima são nominais, não corrigidos, logo a diferença real é ainda maior, ou seja, a execução dos investimentos da União no estado em 2011 foi a pior dos últimos três anos!

E o que acontece hoje, em 2012? Estão previstos R$ 2,753 bilhões, mas até o dia 11 de abril, passado quase um terço do ano, somente R$ 11,9 milhões haviam sido pagos, ou seja, 0,43% de execução orçamentária.

O que podemos concluir de tudo isso?

O alinhamento das estrelas não passou de bazófia para ganhar a eleição. E o povo? O povo que continue esperando pelos investimentos que não acontecem, enquanto paga mais e mais impostos.

Editado por: Edison Franco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário