quinta-feira, 31 de maio de 2012

A INCLUSÃO DA ESCOLA ESPECIAL E DA ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS – (PNE).

RECEBEMOS DO PROFESSOR TOMAZ WONGHON:
Prezado (a) PSDB/ Santa Rosa
ENSINO ESPECIAL E ESCOLAS BILÍNGUES PARA SURDOS SÃO INCLUÍDOS EM METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- (PNE)
 
A inclusão da escola especial e da escola bilíngue para surdos no novo Plano Nacional de Educação (PNE) - PL 8035/10 - foi comemorada pelos representantes do setor que lotaram ontem o plenário onde estava sendo discutido o texto final do relator da comissão especial destinada a analisar a proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR).
O texto do PNE enviado pelo governo contemplava apenas a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, e não citava as duas formas específicas de educação. De um lado, surdos reivindicavam escolas em que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) seja a principal, e por outro lado associações que lidam com educação especial, como as APAES, defendiam uma educação para quem precisa de currículo específico.
“No começo o governo só queria falar de inclusão, mas souberam negociar e atender esses movimentos que se organizaram e foram os mais atuantes na discussão do PNE”, avaliou o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES). Segundo Lelo Coimbra, a votação do novo parecer de Vanhoni – uma complementação de voto – deverá ocorrer no dia 12 na comissão.
Para o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), ligado ao movimento de Apaes, o texto do relator contempla as reivindicações, e garante a continuidade da educação especial.
A diretora de política educacional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Patrícia Rezende, que é surda, avaliou que o texto torna possível a existência das escolas bilíngues, inclusive com tradutores de libras e professores surdos, de forma que essa seja a principal língua utilizada pelos alunos. Patrícia também frisou que as escolas bilíngues podem ser inclusivas.
Gastos com educação - O relator apresentou outras alterações, cuja discussão deve continuar hoje, na busca de um acordo para aprovar o texto na comissão especial. As mudanças são fruto de 155 destaques, e que podem ser votadas um a um. Entre outras alterações, o texto deixa claro que a meta de gastos com educação pode ser revista por meio de um projeto de lei.
A meta, no entanto, não foi alterada. No texto, o relator propõe 7,5% do PIB em investimento direto do setor público, a ser implementados nos próximos dez anos, enquanto este plano estiver em vigência.
Fonte: Jornal da Câmara - Porto Alegre, 30 de maio de 2012. TOMAZ WONGHON
 
Editado por: Edison Franco.



terça-feira, 22 de maio de 2012

ASSUMIU NA CÂMARA DE VEREADORES DE SANTA ROSA O SUPLENTE DE VEREADOR VITOR CÉZAR OLIVEIRA DE ABREU DO PSDB.

O suplente de vereador Vitor Cézar Oliveira de Abreu (PSDB) ocupará nas próximas 4 seções a cadeira deixada pelo Vereador Paulo Roberto dos Santos (PPS), que se licenciou do cargo. O rodízio das cadeiras no legislativo municipal faz parte do acordo firmado entre o PPS e o PSDB que concorreram coligados na última eleição municipal de 2008.


Vitor Cézar Oliveira de Abreu assume pela primeira vez o cargo de Vereador. Ele tomou posse na noite de ontem 21 de maio de 2012, na Sessão Ordinária com inicio às 20 horas Em seu primeiro discurso como vereador agradeceu aos seus eleitores, à comunidade presente e à direção Tucana representada pelo presidente Carlos Nasi, secretario do Partido Edison Franco e Nilson Buttinguer titular do diretório do PSDB Santa Rosa. 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

FHC VENCE PRÊMIO KLUGE E VAI RECEBER US$ 1 MILHAO

Fernando Henrique Cardoso foi declarado vencedor do Prêmio John W. Kluge,  da biblioteca do Congresso dos EUA. Trata-se de distinção concedida a pessoas que se destacam em estudos de disciplinas não incluídas na premiação do Nobel.  No caso de FHC, a sociologia.
Afora o reconhecimento acadêmico, FHC engordará a conta bancária em US$ 1 milhão. O prêmio será entregue no dia 10 de julho, em Washington. Um comunicado da biblioteca do Congresso americano explicou a escolha do ex-presidente tucano assim:
 “A análise acadêmica [de FHC] das estruturas sociais do governo, da economia e das relações raciais no Brasil estabeleceram a estrutura intelectual de sua liderança como presidente na transformação do Brasil de uma ditadura militar com alta inflação em uma democracia vibrante, mais democrática e com forte crescimento econômico.”

Ouvido, FHC disse ter recebido a notícia com surpresa e satisfação. “Surpresa porque o prêmio foi dado sem que eu o esperasse e sem ter a mais vaga ideia de que ele seria concedido a alguém cujas obras acadêmicas principais foram escritas há tanto tempo.”
“Satisfação por ver no prêmio o reconhecimento do esforço intelectual que fiz e, especialmente, como foi ressaltada no anúncio, porque o prêmio se deu também em função da coerência entre o que escrevi e minha ação política”.

Fonte: Josias de Souza - 13/05/2012 - 19h43min – newsletters Tomaz
Editado por: Edison Franco

terça-feira, 8 de maio de 2012

INVESTIMENTOS DA UNIÃO NO RS E O ALINHAMENTO QUE NÃO DEU EM NADA

Na campanha eleitoral de 2010 o então candidato, e atual governador, Tarso Genro, anunciava que a sua eleição, em conjunto com a da presidente Dilma, era o melhor para o Rio Grande, pois significaria um alinhamento político jamais visto na história deste estado.

A estratégia eleitoreira ganhou o nome de “alinhamento das estrelas”, era o Rio Grande alinhado com o Brasil, um mesmo partido comandando o Planalto e o Piratini, e os gaúchos se beneficiariam com isso.

Passados já quase 16 meses, um terço do mandato de ambos, constata-se que o “alinhamento das estrelas” nada trouxe de mais concreto do que a ampliação dos Cargos em Confiança aqui no estado e em Brasília escândalos, troca contínua de ministros e atraso de obras comprometendo a copa do mundo.

O que é que os gaúchos ganharam com isso?

O governador do seu estado de “pires na mão” pedindo dinheiro que não terá como pagar depois? Uma dívida pública que o governo só faz aumentar? O resultado do alinhamento prometido pelo governador é o aumento da dívida pública do Estado gaúcho.

Os tão prometidos investimentos federais não vieram. Pior do que isso, os recursos da União para o Estado recuaram. Em 2009, os investimentos do orçamento fiscal e da seguridade (OGU) para o Rio Grande, somavam R$ 2,158 bilhões, todavia somente R$ 684 milhões foram pagos, alcançando naquele ano 31,7% de execução. Em 2010, os investimentos federais subiram para R$ 2,704 bilhões, mas somente R$908 milhões foram efetivamente pagos ou 33,6%.

Em 2011, primeiro ano do governo Dilma e Tarso, os investimentos previstos para o Rio Grande foram de R$ 2,712 bilhões, mas, pasmem, os valores efetivamente pagos foram de R$ 737 milhões ou 27,1% do previsto. Cabe salientar que os dados acima são nominais, não corrigidos, logo a diferença real é ainda maior, ou seja, a execução dos investimentos da União no estado em 2011 foi a pior dos últimos três anos!

E o que acontece hoje, em 2012? Estão previstos R$ 2,753 bilhões, mas até o dia 11 de abril, passado quase um terço do ano, somente R$ 11,9 milhões haviam sido pagos, ou seja, 0,43% de execução orçamentária.

O que podemos concluir de tudo isso?

O alinhamento das estrelas não passou de bazófia para ganhar a eleição. E o povo? O povo que continue esperando pelos investimentos que não acontecem, enquanto paga mais e mais impostos.

Editado por: Edison Franco.