RECEBEMOS
DO PROFESSOR TOMAZ WONGHON:
Prezado
(a) PSDB/ Santa Rosa
ENSINO ESPECIAL E ESCOLAS BILÍNGUES PARA
SURDOS SÃO INCLUÍDOS EM METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- (PNE)
A
inclusão da escola especial e da escola bilíngue para surdos no novo Plano Nacional
de Educação (PNE) - PL 8035/10 - foi comemorada pelos representantes do setor
que lotaram ontem o plenário onde estava sendo discutido o texto final do
relator da comissão especial destinada a analisar a proposta, deputado Ângelo
Vanhoni (PT-PR).
O
texto do PNE enviado pelo governo contemplava apenas a inclusão de pessoas com
deficiência nas escolas, e não citava as duas formas específicas de educação.
De um lado, surdos reivindicavam escolas em que a Língua Brasileira de Sinais
(Libras) seja a principal, e por outro lado associações que lidam com educação
especial, como as APAES, defendiam uma educação para quem precisa de currículo
específico.
“No
começo o governo só queria falar de inclusão, mas souberam negociar e atender
esses movimentos que se organizaram e foram os mais atuantes na discussão do
PNE”, avaliou o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).
Segundo Lelo Coimbra, a votação do novo parecer de Vanhoni – uma complementação
de voto – deverá ocorrer no dia 12 na comissão.
Para
o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), ligado ao movimento de Apaes, o texto do
relator contempla as reivindicações, e garante a continuidade da educação
especial.
A
diretora de política educacional da Federação Nacional de Educação e Integração
dos Surdos, Patrícia Rezende, que é surda, avaliou que o texto torna possível a
existência das escolas bilíngues, inclusive com tradutores de libras e
professores surdos, de forma que essa seja a principal língua utilizada pelos
alunos. Patrícia também frisou que as escolas bilíngues podem ser inclusivas.
Gastos
com educação - O relator apresentou outras alterações, cuja discussão deve
continuar hoje, na busca de um acordo para aprovar o texto na comissão
especial. As mudanças são fruto de 155 destaques, e que podem ser votadas um a
um. Entre outras alterações, o texto deixa claro que a meta de gastos com
educação pode ser revista por meio de um projeto de lei.
A
meta, no entanto, não foi alterada. No texto, o relator propõe 7,5% do PIB em
investimento direto do setor público, a ser implementados nos próximos dez
anos, enquanto este plano estiver em vigência.
Fonte:
Jornal da Câmara - Porto Alegre, 30 de maio de 2012. TOMAZ WONGHON
Editado
por: Edison Franco.