Já está circulando entre integrantes da
executiva estadual do PTB a convocação da reunião da próxima segunda-feira, 21,
para tratar das eleições de 2018.
É nesta
reunião que o partido pretende homologar o apoio à candidatura de Eduardo Leite
(PSDB) ao governo do Estado, em dobradinha com o ex-secretário de Segurança de
Canoas, Ranolfo Vieira Júnior, que ocupará a vaga de vice.
A costura inclui, além da vaga de vice, também
a coligação na chapa proporcional para a Câmara dos Deputados. O PTB chegou a
propor que a coalizão se estendesse à eleição para a Assembleia Legislativa,
mas o PSDB considerou a alternativa pouco vantajosa, por entender que havia o
risco de reduzir a bancada à metade.
Três fatores, conforme os dirigentes
petebistas, pesaram na definição: a indicação de Ranolfo como vice, que dá
outro ‘status’ ao partido; o fortalecimento das duas siglas na Assembleia
Legislativa (juntas elas passam a somar 10 deputados), e o fato de o PTB
projetar que ela lhe renderá bons frutos na eleição proporcional; e, por fim, o
estilo de Leite.
“Mais do que o PSDB, o candidato
foi fundamental para que nos decidíssemos”,
admite
um dos dirigentes petebistas. As experiências de união das duas legendas em
Pelotas e Bagé, apontadas por petebistas como “política de resultados” foram
outro fator a influenciar a decisão.
A
costura da aliança vinha sendo feita pelos dois partidos desde novembro do ano
passado e a ideia inicial era de que a decisão formal ainda se estendesse um
pouco.
Mas uma intensa movimentação realizada nas
últimas semanas por articuladores da reeleição do governador José Ivo Sartori
(PMDB) em direção ao PTB e, ainda, ao Solidariedade e ao PR, precipitaram a
decisão. “Sabemos que nos próximos dias o PMDB vai aumentar a pressão para
forçar uma reviravolta, mas já estamos fechados”, adianta um integrante da
bancada estadual.
Editado
por: Edison Franco.